domingo, 26 de maio de 2019

FILOSOFIA ENTENDIDA COMO CRIADORA DE CONCEITOS (texto completo)


FILOSOFIA ENTENDIDA COMO CRIADORA DE CONCEITOS


Introdução
É comum ouvir por aí, a filosofia é contemplação, é reflexão, é comunicação, é algo quase natural afirmar essas proposições. Pior que isso, é consolar com isso. Mas, ao contrário, a filosofia quando sabiamente entendida é criação de conceitos. Ela sempre foi isso! Alguns conceitos pertencem e tem sua funcionalidade dentro de uma teoria cientifica ou não, mas, não é o caso quando trata-se de todos os conceitos. Alguns conceitos não tem uma patente determinada, muito menos sabemos de sua longevidade. Na Grécia, bem antes da era cristã, a questão da criação dos conceitos já tinha iniciado. Não estamos direcionando essa margem criadora nem para Sócrates ou para Platão, nem para o próprio Aristóteles, entretanto, para os primeiros sábios da arcaica civilização grega ainda por formar. Sistematicamente sobre isso não existe dúvida, entretanto, a intenção aqui é outra. Evidentemente existe a tradição dos “sete sábios”, esse potencial ético e filosófico é um repositório de um fantástico legado civilizacional da filosofia enquanto criadora de conceitos. “No domínio da literatura grega [...] o influxo desse tipo de material é detectável desde muito cedo” (LEÃO, 2008, p. 14) Até hoje não existe uma lista identificável ou, realmente provável desses setes sábios, chegaram até nós alguns nomes como os de, Tales, Pítaco, Bias, Sólon, Cleobulo, Míson e Quílon. É com eles e por eles que nasce a filosofia como criadora de conceitos a partir de uma das obras de Plutarco (46 d.C. – 120 d.C.) - (Septem Sapientium) – O Banquete dos Sete Sábios. Esses sábios cultivavam perguntas do tipo: - O que é a coisa mais velha do mundo? – O que é a coisa mais bela? Ou ainda, o que é a coisa mais sábia? Nesse universo de curiosidade, nos encontros primordiais, [...] o motivo que justificara a sua reunião teria sido a vontade de consagrar a Apolo certas máximas, mas, como primícias da sua sabedoria,” (Idem, p. 20) Nesse horizonte grego arcaico, o plano da imanência – o espaço, o horizonte onde, ela gravita, engendra uma finalidade única, original, genial: criar conceitos. Por um lado, é bastante estranho afirmar que a filosofia não é reflexão, nem contemplação, muito menos, comunicação. Costumo afirmar, não adianta procurar o que não existe! Não iremos muito longe nessas explicações, são simples: contemplar, literalmente significa olhar ardentemente para algum templo, (com – templo) – igreja. Comunicar, da mesma forma, significa informar – transmitir, portanto, a filosofia está longe de ser uma informante ou adoradora de templos. Outra questão central, a filosofia, essa não foi feita e nem nasceu para resolver os problemas com os quais a sociedade padece. Isso é uma coisa da e para a ciência, encontrar soluções para resolver os problemas do cotidiano não é tarefa da filosofia. A filosofia não é uma ciência, é um conhecimento. Isso precisso ficar claro com o sol do dia! A filosofia tem sua tarefa e conteúdos específicos.
A filosofia da contemporaneidade parece não mais falar ao homem ou a mulher de nossa época, é uma filosofia separada da política da ética ou seja, não surgiu na e da ou para pólis. Nossa época, assim como as demais, é um época carregada de contradições filosóficas, o discurso da filosofia se faz instrumento de domínio e de poder, sempre beneficiando alguns poucos privilegiados ou alguns grupos determinados. A filosofia da nossa época gosta de aparecer na televisão, nos vídeos da internet, os filósofos se afogam com respostas prontas, para toda pergunta tem uma resposta, é um bate e volta. É claro que temos excelentes filósofos, entretanto, longe das redes sociais.
Perguntar pela filosofia supõe necessariamente filosofar! Isso é, criação de conceitos. E é exatamente isso que quer expressar Martin Heidegger, (1889-1976) a resposta o que é filosofia “[...] somente pode ser uma resposta filosofante, uma resposta, que enquanto res-posta filosofa por ela mesma.” Platão, em, uma de suas obras, intitulada, O Político, preliminarmente, retira a filosofia das sombras mitológicas, do véu da opacidade ficcionista para propor uma análise cosmológica, (do cosmo, entendam, universo) científica. No mito cosmológico por ele descrito, Platão atua perfeitamente como um físico. Escreve Platão, “Presta atenção! O universo, umas vezes a divindade guia-o pessoalmente no seu trajeto e acompanha-o no seu movimento circular; mas outras afasta-se – quando os circuitos atingem o intervalo de tempo apropriado. Mas nessa ocasião, por ação do movimento autônomo, o cosmos volta novamente à posição contrária, uma vez que é um ser vivo, dotado de inteligência pelo seu arquiteto primordial.” (2014, 269 d) Platão elimina a conotação fictícia do mito e imprime a ideia de ciência, de racionalidade física do mundo, do cosmos, tanto das causas como dos movimentos, isso é acima de tudo, filosofia. Platão entende que o primeiro movimento é guiado por uma orientação da divindade, e o outro é um movimento autônomo. E aqui está o valor da nova descoberta […] A entidade a divina desempenha o papel não de motor do movimento, mas sim, de guia da direção tomada pelo mesmo, isto porque o cosmo, sendo animado, detém a capacidade de produzi-lo.” (2014, p. 196). Ao retirar as sombras que cobriam o horizonte da filosofia, Platão viabiliza o sentido amplo do próprio pensamento humano. Por sua vez, de outra maneira, afirma Friedrich Hegel (770-1831) “[...] o conteúdo que a filosofia tem não são ações e eventos exteriores das paixões e da sorte, mas são pensamentos.”
Nesse breve contexto inicial, é possível perceber que não existe uma noção única do que seja ou faz a filosofia. Mas, tenho que que afirmar com precisão, o que existe de inconsistência conceitual nisso tudo é demais. Já expressei isso aqui várias vezes, Uma ausência de clareza conceitual perpassa a sociedade contemporânea de modo a embaralhar e confundir sempre mais o sentido e o significado das coisas, dos seres, dos objetos, do mundo, da realidade da própria existência do indivíduo e da comunidade.
Exemplo evidente: a confusão entre educação e escola. Falam e escrevem educação, entretanto, entedem escola! Ta cheiinho disso nos doutorados da suposta educação, nem o MEC, entende isso, também, é cada ministro que dá pena!
No mundo da acumulação, da competição, da individualidade, o pensamento fica restrito a esfera do processo técnico cultural. Talvez as palavras de Gilles Deleuze e Felix Guattarri possam alertar-nos um pouco mais sobre este descompasso conceitual. "Pedimos somente um pouco de ordem para nos proteger do caos. Nada é mais doloroso, mais angustiante do que um pensamento que escapa a si mesmo, ideias que fogem, que desaparecem apenas esboçadas, já corroídas pelo esquecimento ou precipitadas em outras, que também não dominamos" (,2004, p.259)
Ela é criação, sim a filosofia é inventiva e criativa.
A Filosofia começa quando não tomamos mais as coisas como certas, quando questionamos como as coisas são e estão. Diferentemente das demais ciências, a filosofia não tem pretensão de resolver e nem dar soluções aos problemas os quais se defronta o homem. Ela não traz em sua bagagem respostas para as perguntas, muito menos, é uma detentora de soluções. Diferentemente de tudo isso, a filosofia é amante dos conceitos! Isso é tudo que ela tem e faz! Ela namora o conceito, é dele, amiga, companheira leal e fiel. A filosofia é apaixonada pelo conceito e esse, a ama perdidamente e indescritivelmente. Ninguém se atreve a separá-los! As reflexões que seguem, não evidenciam uma ordem necessariamente sequencial e cronológica dos fatos, apenas narram as circunstâncias e contextos históricos determinados historicamente. Também não trazem a vida dos pensadores, apenas sucintamente explicita alguns aspectos mais gerais de questões que permitem compreender ao menos de longe a necessidade da invenção de conceitos.
A filosofia, devo insistir, parte de perguntas simples: o que se chama habitualmente, no jargão filosófico, questões “empíricas”. A partir daí, ela tenta construir uma argumentação que permita responder, não no plano da simples opinião, mas no plano do conceito. Na esfera intelectual da sociedade moderna parece que uma tendência do “não pensamento” perpassa gradativamente e cada dia, a conotação do trabalho do pensamento escapa. Logo, a filosofia fica restrita ao mundo da forma e não ao dos conteúdos. Nessa dinâmica, o sentido conferido à filosofia, do ponto de vista meramente relativista do sentido e da significação da filosofia, acaba se reproduzindo na sociedade. O sentido conferido à filosofia muitas vezes é elaborado e sistematizado somente a partir da forma, de acordo, com as necessidades subjetivas do mercado, do cientificismo, do economicismo, do tecnicismo, em detrimento de sua finalidade. Essa nova forma de organização tem como elemento crucial aproveitar a reflexão filosófica para seu próprio fim, privatizando: o saber, o conhecimento e consequentemente os conceitos. As concepções que norteiam a lógica do mundo pós-moderno massificam o conhecimento humano, uma vez que, os coisificam, desintegram sua totalidade.
É tarefa do filósofo, criar conceitos, questioná-los, mas para isso, é preciso superar e questionar as visões instituídas, trazendo reflexões acerca do sentido daquilo que é racional, a irracionalidade do pensamento atual desgasta e corrompe a clareza dos conceitos. Não se cria conceito do céu, de uma hora para outra, não se cria conceitos. Mas então, o que é conceito? Qual é o sentido dessa criação? A etimologia do termo conceito está vinculada ao processo que torne possível a descrição, a classificação e previsão dos objetos cognoscíveis, ou seja, conhecíveis. De forma generalíssima se pode dizer, que tal significado inclui toda espécie de sinal, ou de expressão semântica independentemente do objeto em estudo, aqui vale para objetos concretos e abstratos seja eles quais forem. Diferentemente do nome, embora que este é indicado por um nome, o conceito não é nome. O conceito não é um elemento simples, entendemos como simples aquilo que carece de variedades e este não é o caso do conceito, pois ele necessita de “personagens conceituais que contribuam para sua definição.” (DELEUZE E GUATARRI, 2002, p. 19). Por meio destas primeiras considerações etimológicas o conceito pode ser entendido como, um anexo, um conjunto, de técnicas simbólicas extremamente complexas, como é o caso das teorias cientificas que também podem ser chamadas de conceitos. “Não há conceito simples. Todo conceito tem componentes, e se define por eles. Tem portanto uma cifra. É uma multiplicidade, embora nem toda multiplicidade seja conceitual. Não há conceito de um só componente: mesmo o primeiro conceito, aquele pelo qual uma filosofia “começa”, possui vários componentes, já que não é evidente que a filosofia deva ter um começo e que, se ela determina um, deve acrescentar-lhe um ponto de vista ou uma razão. [...] Todo conceito e ao menos duplo, ou triplo, etc. Também não há conceitos que tenha todos os componentes, já que seria um puro e simples caos [...] Todo conceito tem um contorno irregular, definido pela cifra de seus componentes. [...] É um todo, porque totaliza seus componentes, mas um todo fragmentado. É apenas sob essa condição que pode sair do caos mental, que não cessa de espreitá-lo, de aderir a ele para reabsorve-lo (DELEUZE, & GUATTARI, 2002, p. 27). Os conceitos não estão amarrados nos fatos, são incorporais, é claro que alguns filósofos gostam de incorporar daí, nunca se desprendem disso.
A filosofia por seu turno se dá, ou acontece num plano que denominamos, plano da imanência. É nesse que giram e gravitam os conceitos. O conceito, como anteriormente explicado é uma descrição de alguma coisa, de um objeto, de um ser, de algo permanentemente empírico ou não. Existem conceitos que foram criados por alguma teoria, basta verificar os conceitos derivados da física ou de alguma teoria cientifica, exemplo clássico, “gravidade” Os conceitos filosóficos são de âmbito da filosofia, isto é, do conhecimento filosófico. São os conceitos totalidades fragmentarias, suas bordas ou dobras não se fixam ou predem linearmente, muito menos são coincidentes. Plano é plano e conceito é conceito! Nunca é bom confundir porco com leitão. De modo simples e esclarecedor, o plano é um espaço, um lugar, um horizonte, pode ser uma “sala de aula”, pode ser “uma cozinha”, pode ser um “campo de futebol”, pode ser um “laboratório de genética”, pode ser o “Palácio de Versalhes”, pode ser um “tempo determinado do mundo novo”, pode ser uma “época da Idade média”, pode ser o “Big Bang”, pode ser “seu mundo.” O plano não é um conceito e muito menos o plano o lugar ou morada fixa de todos os conceitos. Foi enfatizado anteriormente, todo conceito tem uma história, tem um devir, é incorporal, não é simples, ou seja, é criado em alguma época, mas, não reside lá para o todo sempre! É o plano e no plano onde se enrola e desenrola os conceitos.
Se um músico cria um canção, um arquiteto a arquitetura de uma casa, se o belo pássaro “João de barro”, cria sua casa de barro no galho de arvore, atualmente, até em postes elétricos, se o cineasta cria seu filme, o que faz o filósofo se não cria conceitos? Como cria ou inventa um conceito nesse plano de imanência. É possível pensar em criação sem plano ou plano sem conceitos? De antemão afirmo, esse plano envolve um infinidade de movimentos infinitos. Sem fim? Claro, sem fim! O pensamento é algo terrível, sua velocidade é infinita. “[...] o problema do pensamento é a velocidade infinita, mas esta precisa de um meio que se mova em si mesmo infinitamente, o plano, o vazio, o horizonte. É necessário a elasticidade do conceito, mas também, a fluidez do meio. É necessário os dois para compor ‘os seres lentos’ que nós somos. (DELEUZE E GAUTARRI, 2002, p.51)
Então como o filósofo cria? De antemão afirmo novamente, estamos numa sociedade do controlada, Michael Foucault, conhece perfeitamente esse controle e o poder que envolve a sociedade e, portanto, numa sociedade de controle como criar conceitos? Uma cozinheira pode ter uma ideia genial, quer inventar uma nova espécie de alimentação, ela não precisa ser uma filósofa. Ninguém precisa ser filósofo para ter ideia. Ter uma ideia todo mundo tem! Mas, essa ideia, em certo sentido, está aí, não é algo genérico, não é uma farmácia. Não temos uma ideia geral, pronta, acabada, ela sempre pertence a algum domínio, exemplo: uma bola, lembra menino que lembra campo de futebol, daí, lembra-se da grama. Pois bem, quem é assim tão criativo e original? Então, se a cozinheira teve uma ideia: misturar carne de frango e carne jacaré defumada com quiabo acrescentando pimenta malagueta e pepino batido, parece que teve uma ideia original. Mas, percebam, essa nova ideia de alimentação que parecia ser originalíssima, não passa de ideias já criadas. Percebam, todas essas ideias estavam infinitamente entrelaçadas no meio floresta onde mora o jacaré, também estavam no interior de uma feira de hortigranjeiros, ou ainda, presas num galinheiro ou num supermercado onde se encontra frango clonado. Os conceitos a outros remetem, e assim vai. O cogito de Descartes (1596 - 1650) em certa medida estava na cabeça de Platão lá na Grécia antiga, mais tarde na cabeça de Immanuel Kant (1724 - 1804) em Königsberg na Prússia.
Ter um ideia é uma “festa pouco corrente” expressou Gilles Deleuze. “A ideia de que os matemáticos precisariam da filosofia para refletir sobre a matemática é uma ideia cômica. Se a filosofia deve servir para refletir sobre algo, ela não teria nenhuma razão para existir. Se a filosofia existe, é porque ela tem seu próprio conteúdo. Não se faz filosofia do nada, sem necessidade, nada se cria.” Gilles Deleuze explica isso facilmente: É claro que os conceitos não se fabricam assim, num piscar de olhos. “Não nos dizemos, um belo dia: Ei, vou inventar um conceito!”, assim como um pintor não se diz: “Ei, vou pintar um quadro!”, ou um cineasta: “Ei, vou fazer um filme!”. É preciso que haja uma necessidade, tanto em filosofia quanto nas outras áreas, do contrário não há nada. Um criador não é um ser que trabalha pelo prazer. Um criador só faz aquilo de que tem absoluta necessidade. Essa necessidade — que é uma coisa bastante complexa, caso ela exista — faz com que um filósofo (aqui pelo menos eu sei do que ele se ocupa) se proponha a inventar, a criar conceitos, e não a ocupar-se em refletir, mesmo sobre o cinema. Seja no cinema, na cozinha, na arquitetura, no teatro, seja nas instituições escolares, nas autarquias, no judiciário, ninguém precisa de filosofia para criar suas especificidades. Mas, quando a filosofia cria um conceito o mundo gira! A filosofia não foi feita para ontem, ela é uma pedra presente no calçado dos nobres intelectuais. Os conceitos não são criados do nada, como afirmamos, é incorporal, entretanto, pode encarnar nos corpos, embora não se confundem com eles. “O conceito diz ao acontecimento, não a essência ou a coisa.” (DELEUZE & GUATARRI, 1998, p.33). Logo, a filosofia não é discursiva, nem o conceito discursivo. Não existe prazer em discutir sobre a coisa! O filósofo elevado foge das discussões, exceto, os midiáticos da televisão e das redes sociais, esses adoram uma discussão. A filosofia não foi feita para debater! “O conceito não é, de forma alguma, uma proposição, não é proposicional, e a proposição não nunca uma intenção. As proposições definem-se por sua referência, e a referência não concerne ao acontecimento, mas uma relação com o estado de coisas ou de corpos, bem como às condições desta relação” (Idem, 2002, p.35). Da mesma forma, as sentenças possuem sentido e referência, não existe alteração nessas se substituirmos as expressões linguísticas. A coisa é a coisa e pronto, a coisa não é o conceito. Quanto ao exemplo da cozinheira do frango com jacaré defumado com pimenta e pepino batido, os conceitos ali são totalidades fragmentarias, longe de ser um quebra cabeça pronto para montar, isso, não vai acontecer. Ou seja, os conceitos, seus contornos, embora quase se tocam, não diz diretamente ao outrem. Procedendo por frases, a filosofia está longe de ser proposição que se identifica e por ela se integra, ao contrário, das frases a filosofia tira conceito, esse, nunca pode confundir com ideias abstratas, por isso, a filosofia deve ter uma codificação própria, a linguagem e dela, cria e da conotação ao conceito!
Finalizando, um conceito necessita de personagens conceituais para definir a noção da coisa, Deleuze e Guattari exemplificam com um termo muito legal – AMIGO. “Amigo é um desses personagens, do qual se diz mesmo que, ele testemunha a favor de uma origem grega da filosofia: as outras civilizações tinham Sábios, mas os gregos apresentam esses ‘amigos’ que não são simplesmente sábios mais modestos. Seriam os gregos que teriam sancionado a morte do Sábio, e o teriam substituído, pelos filósofos, os amigos da sabedoria, aqueles que procuram a sabedoria, mas, não a possuem formalmente” (2002, p.10) Independentemente de diferença e graus não haveria uma tonalidade expressiva entre o filósofo, o sábio grego e o vindo do Oriente. “Os conceitos não nos esperam inteiramente feitos como os corpos celestes” Não existe um céu para os conceitos criarem asas, se, o filósofo não criar, o “João de barro cria sua casa”, esse pássaro tem uma assinatura original, seja num galho de uma árvore, seja num poste elétrico. Afirmam Deleuze e Guattari, “Nietzsche determinou a tarefa da filosofia quando escreveu: ‘os filósofos’ não devem mais contentar-se em aceitar os conceitos que lhes são dados, para somente limpá-los e fazê-los reluzir, mas é necessário que eles comecem por fabricá-los, criá-los, afirmá-los, persuadindo os homens a utilizá-los.” Portanto, a comunicação, a reflexão ou a contemplação são máquinas da filosofia que o filósofo se apropria para tentar criar conceitos, ou seja, a filosofia não se interessa por transmissões, muito menos por visões ilusórias, até mesmo a reflexão, ninguém necessita de filosofia para refletir sobre qualquer coisa, Samuel Rosa poetizou muito bem isso “Os filósofos não dizem nada que eu não possa dizer.”
Referências
O que é a filosofia? Gilles Deleuze e Feliz Guattari, 2002..
O Banquete dos Sete Sábios. Plutarco, 2008.

sábado, 25 de maio de 2019

A FELICIDADE - EUDAIMONIA (texto coletivo sendo editado) Turma de Pedagogia Noturno


FELICIDADE OU EUDAIMONIA
Introdução
Tudo começou no ensino médio, iniciava ali, o estudos das primícias sobre a estrutura do genoma humano, é óbvio, sem ainda entender quase nada, mal sabia eu que o caminho era um caminho sem volta. Era só mais uma bobagem para conseguir aquelas notinhas para passar de ano e fazer o temido vestibular. Isso se passou mais ou menos a quase 39 anos, lembro-me como se fosse hoje, minha excelente professora de biologia, atendia pelo nome, Amal, a explicar as bases nitrogenadas da timina, a guanina e citosina, na química, o professor e amigo, Clareth, alargava e explorava composição química das referidas bases. Não era fácil guardar aqueles nomes estranhos, base azotada, base nitrogenada, as purinas e as pirimidinas, as cinco moléculas de hidrogênio, ou as cinco de nitrogênio, tudo em função de uma prova. Ao final, o nome a ser decorado era, o ácido desoxirribonucleico, conhecido e muito falado hoje, o DNA ou a ADN. Naqueles anos de 1980, pelo menos aqui no Brasil, as escolas ou os professores/as ainda engatinhavam para aquilo que hoje denominamos "revolução genética". (In memoriam), ao professor de física, Arnaldo e, o/a citados, penso, em certo sentido, potencialmente, sabiam onde iríamos chegar: que dentro do DNA, estaria codificada toda informação hereditária de um organismo, (genoma) sobretudo, contido está em alguns virus (RNA) ácido ribonucleico. Mas, configurar seu próprio genoma, isso não, essa história não, penso, ainda não estava presente na cabeça deles ou dela, muito menos modificar um gene, isto é, modificar a hereditariedade. Hoje, ninguém nega, isso é realidade. De maneira bastante prévia, apareceu a "dolly", mas na metade do anos 1990, lembra da ovelhinha "dolly"? Primeiro mamífero a ser clonado. Hoje somos mais eficazes, clonamos cartões de crédito e, outras coisinhas mais! Clonar nada mais é do que fazer um outro igualzinho! (Texto sendo editado) 

Para aclarar a conotação do conceito de eudaimonia é significativo voltar ao mundo antigo grego. Enquanto conceito, a eudaimonia tem uma vasta conotação, é um desses termos notadamente, amplo significados, isto é, cheio de personagens, atrás dele, existe uma história, um devir e é essencialmente incorporal, embora o conceito se incorpore (Deleuze e Guattarri). A raiz linguística desse termo remente ao mundo grego antigo - εὐδαιμονία – a pronúncia ficaria assim, {eu - dai – mônia}. Aristóteles tem uma obra intitulada, Ética a Nicômacos, objeto de estudo de meu mestrado, nessa obra, o filósofo de estagirita refere-se ao conceito, pelo menos mais de 14 vezes indicando como ou com o, bem supremo “[...] bem supremo é a felicidade, e considerando que viver bem e ir bem, equivale a ser feliz; quanto ao que é realmente a felicidade, há divergências e a maior das pessoas não sustenta opinião idêntica à dos sábios. A maioria pensa que se trata de algo simples e óbvio, como o prazer, a riqueza ou as honrarias; mas até as pessoas componentes da maioria divergem entre si, e muitas vezes a mesma pessoa identifica o bem com coisas diferentes dependendo das circunstâncias – com a saúde, quando ela está doente, e com a riqueza quando empobrece; cônscias, porém, de sua ignorância, elas admiram aqueles que propõem alguma coisa grandiosa e acima de sua compreensão. Há quem pense, que além desses muitos bens há um outro, bem por si mesmo, e que também é a causa de todos os outros.” (1095a) Aristóteles ao final desse parágrafo afirma que não é necessário ir ao longe para pesquisar, basta examinar as mais difundidas, ou aparentemente, adequadas, ou razoáveis. “Parece que a felicidade, mais que qualquer outro bem, é tida como este bem supremo” (1098a). Mais adiante ele confirma “A felicidade é auto suficiente” (1097b) Ao investigar tal conceito ele mesmo reconhece: “[...] dizer que a felicidade é um bem supremo parece ser um truísmo.” (197b) Isto é, afirmar o óbvio, entretanto, a obra inteira ele conduz a pesquisa e chega numa conclusão, a eudaimonia, como na inscrição de Delfos, “Mais bela é a justiça, e melhor a saúde; mais agradável é possuir o que amamos.” (1098) Alguém que a possui, parece que nele ou nela, habita, esse demônio ou daimon - espírito que expande sempre em potência de abrigar de comunicar, de pensar, e de agir simultaneamente. Explica Jean-Toussaint Dessant, “Decididamente esse ‘demônio’ gosta da luz. Mas, acima de tudo, gosta de dá-la de presente”.  

Antes de iniciar nossa breve e longa caminhada é preciso preparar bastante. Existem idas e voltas. As vezes, se vai e em sempre sabe se volta, contudo, existem idas que, quando trilhadas com esmero, ainda que não se volte, é possível enxergar as pegadas para o retorno. Um dia, querendo ou não você volta para casa, nem que seja a força da terra a empurrar. A categoria, a felicidade – eudainomia é mais ou menos assim. Essa intenção de pesquisar um pouco mais essas substâncias é resultado do processo ensino-aprendizagem das turmas do noturno e e matutino de pedagogia, onde ensino e aprendo minhas lições. Agradeço de coração a essas Helena ou essas Heloísa (elas moram dentro de vocês)
Nasceu também da inspiração de um nobre colega de classe do curso de filosofia, Dr. Carlos Luciano Montagnoli, hoje Professor de Filosofia na Universidade Federal de Londrina, ele tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Semântica Formal, atuando principalmente nos seguintes temas: semântica formal para línguas naturais e representação do conhecimento. (Extraído de seu currículo). Daqui, segue meu carinho e amizade. Obrigado Carlão. Se, pudesse transformar sua nota, na ocasião do nosso curso, numa palavra, transformaria na palavra brilhante. Brilhante você

Antes de iniciar nosso texto trago e transfiro diretamente a descrição do (face book) de Carlos Luciano Montagnoli, "Oi Silvio. Interessantemente, a serotonina parece estar mais ligada à sensação de contentamento, enquanto a dopamina está relacionada à motivação. A oxitocina é um caso particularmente interessante: ao que parece, quando você está em seu grupo social (como sua família), os níveis de oxitocina permanecem altos. Mas, se ocorre de você ficar sozinho eles baixam, produzindo ansiedade. Evolutivamente faz sentido: aqueles indivíduos que não tinham esse mecanismo regulador no paleolítico não se sentiriam mal ao se afastarem de seu bando. Com isso, ficariam expostos a predadores e inimigos, aumentando a probabilidade de morrerem sem passar os genes adiante. Mas, do meu ponto de vista, trata-se de mais um exemplo de características genéticas que carregamos hoje, que fizeram sentido do ponto de vista evolutivo para os nossos ancestrais, mas que agora são inúteis ou mesmo prejudiciais. É aquela história: nossa evolução cultural tem sido muito mais rápida que nossa evolução biológica. É hora de intervir nisso (acima vou fazer uma postagem sobre pessoas que já estão tentando editar seu próprio genoma usando crispr)." Sobre essa reflexão que aborda o professor Carlos, em momento oportuno, retornaremos.
Tendo brevemente introduzido o tema, passamos ao trabalho de caracterização química das substancias: Endorfina, Oxitocina, Serotonina, Dopamina, também o genoma, as explicações sobre o DNA e RNA.
Resumindo: a turma do noturno estudará e pesquisará sobre essas substâncias e a turma do matutino ficará com a leitura do Banquete de Platão. (trata-se teoricamente do felicidade ou da eudaimonia.
Questão primeira.
"O que determina o grau de felicidade ou não, são os níveis de serotonina, oxitocina, dopamina em sua corrente sanguínea, afirma o o filósofo e pesquisador" Carlos Luciano Montagnoli, fundamentado em sua tradução de 'Sapiens A brief history humankind' de Yuval N. Harari. Prossegue Carlos, " Interessantemente a, a serotomina parece estar mais ligada à sensação e contentamento, enquanto a dopamina está relacionada à motivação.
Este texto tem a colaboração direta da turma Curso de Pedagogia, 2019 da UAE/EDU da Universidade Federal de Goiás/REJ.
De acordo, com os estudos de: (Luiza M, a esperta, de Lilian Pereira Fittnes, Valéria Santiago, a potência e Ricardo Junio, o Balé, as substâncias tipo, endorfina, dopamina, e serotonina são consideradas " hormônio da felicidade e do prazer" enquanto, oxitocina, conhecida como o hormônio do amor. Tendo brevemente introduzido o tema, passamos ao trabalho de caracterização e estrutura química das substancias: Endorfina, Oxitocina, Serotonina, Dopamina

A endorfina (Por Lilian Pereira ) 

De acordo com os estudos e a apresentação da estudante, Lilian Pereira, a "endorfina é um neuro-hormônio, produzido por nosso cérebro, na glândula hipófise. O termo se originou das palavras endo (interno) e morfina (analgésico). Antes de esclarecer os tipos de endorfina é necessário entender o que é um neuro-hormônio. Hormônio é uma substância química produzida ou criada pelo sistema endócrino (conjunto de glândulas, essas por sua vez, contribui para secretar algumas substâncias com uma função pré-determinada no organismo, por exemplo, o pâncreas, essa glândula reside no sistema digestivo, tem função de expelir ou secretar substâncias do nosso organismo, em relação a palavra neuro tem vínculo com os nervos, com o sistema nervoso. Portanto, o neuro-hormônio é qualquer hormônio produzido e liberado pelas células.A endorfina é liberada na corrente sanguínea através da medula espinhal e no cérebro pela glândula pituitária (ou glândula da hipófise) durante períodos de exercício cansativo e sensações prazerosas como um orgasmo ou na ingestão de seu alimento preferido. A endorfina ajuda a aliviar a dor e a induzir sentimentos de prazer e euforia. Além disso, promove um estado de relaxamento e reduz a fadiga. Ela desempenha um papel importante no sistema de recompensas do cérebro, que inclui atividades como comer, beber, fazer sexo e comportamento materno.
Além do seu efeito analgésico, ou seja, a redução da sensação de dor, acredita-se que a endorfina controla a reação do corpo à tensão, regulando as algumas funções do sistema nervoso autônomo como as contrações da parede intestinal e também o humor. Ela pode, até mesmo, regular a liberação de outros hormônios, além de oferecer sensação de conforto, melhorar o estado de humor e dar alegria. Ser feliz aumenta a autoestima, fortalece o sistema imune, ajuda no combate ao envelhecimento e ainda diminui o stress. Portanto, ter endorfina no corpo contribui com a saúde e com a forma como enxergamos a vida.
A falta de ENDORFINA no organismo produz a depressão, ansiedade, mau humor, dores, dificuldades de dormir e comportamento impulsivo.  - o que libera ENDORFINA? - EXERCÍCICIOS FÍSICOS - ALMNENTOS BONS PARA LIBERAR ENDORFINA (USO MODERADO) - Aveia, banana, pimenta, semente de abóbora e girassol
Benefícios da endorfina durante o exercício. Além de ser benéfica para o bem-estar geral do corpo, durante atividade física intensa esse hormônio pode auxiliar e muito no desempenho e rendimento.Ele traz maior tolerância ao lactato produzido pelo músculo, diminuição da percepção do esforço, redução do desconforto muscular e respiratório e, o mais importante deles, a euforia do exercício, que dá energia e nos mantém com vontade de repetir no dia seguinte.
Considerações Finais: a endorfina, como explicado anteriormente, vale ressaltar, é o hormônio da felicidade,ela é produzida pelo nosso cérebro, no qual toda vez que ela é liberada, sua produção aumenta, nos causa a senção de felicidade.E como essa produção desse hormônio poderá aumentar no nosso corpo? Através de exercícios físicos, principalmente os aeróbicos de longa duração como:caminhar, correr etc .Cito outros exemplos, como participar de uma maratona. "A minha sensação é um misto de emoção, no começo é muito bom,depois eu sofro , depois eu fico no estado sem de novo , quando chego no final a secção de dever cumprido é exelente." Ressaltou alguém no vídeo, não só caminhar ou correr. A endorfina também está ligada a outros exércios físicos, o importante é cuidarmos no nosso corpo da da nossa saúde.
Além dos exércios físicos, precisanos cuidar da alimentação, é importante para a produção e liberação da endorfina, e tem alguns alimentos específicos que libera uma produção maior no nosso corpo, como: Alface,Chocolate, Aveia, sementes de Abóbora e Girassol, como afirmamos anteriormente.
O que a endorfina faz?  Ela contribui diretamente nos neurônios, que são as células nervosas, essas se comunicam uma com a outras, são neurotrasmissores e, quando fazemos atividades físicas são capazes de aumentar a disposição da indivíduo. Além disso, aumento o desenvolvimento do sistema imunológico, portanto, ela é capaz também de aliviar dores . Algumas pesquisas ainda não comprovadas, de acordo com minha pesquisa, a endorfina é capaz de deixar as pessoas mais tranquilas, sem sentimento exacerbado de raiva, de cólera, de ódio, evita a mágoa, o rancor. É importante as academcias, sim claro que sim, mas, não é necessário uma academia para tentar ser um pouco mais feliz! A atividade física aumenta o nível da produção de endorfina, logo, esse indivíduo, tem a possibilidade de ser mas feliz, logo, autêntica. Portanto, é ideal todo ser humano pratique a atividade física, ao mesmo tempo, se alimentar bem é saudável pois, além de liberar esse homônimo maravilhoso, o ser humano, acaba por cuidar da saúde, sem contar que você vai ser muito mas feliz, podendo até transmitir essa felicidade.
Se todas as pessoas do mundo tivesse um pouquinho de conhecimento sobre o que é esse hormônio maravilhoso a Endorfina e o que ela é capaz de fazer com o nosso próprio corpo, com a nossa mente , muitas pessoas seriam mas felizes, não estariam procudando felicidade em coisas que não há sentido , como por exemplo bens matérias, viagens caras , carros de luxo , entre outros . Ser feliz só depende de nós mesmo. A FELICIDADE ESTÁ DENTRO DE NÓS. Obrigado! Lilian Pereira.
A ocitocina (Por Valéria Santiago)  Na visão e nos estudos pesquisados por Valéria, a ocitocina, também chamda, de oxitocina

A ocitocina, também chamada de oxitocina, é um hormônio sintetizado no núcleo supra-óptico do hipotálamo e transportada em pequenas vesículas envoltas por uma membrana através dos axônios dos nervos hipotálamo-hipofisário. Estas vesículas ficam armazenadas nos terminais nervosos encontrados próximos aos leitos capilares na neuro-hipófise até a sua secreção para a corrente sanguínea. Este hormônio também é responsável por desempenhar um importante papel no processo reprodutivo. Durante a fase folicular do ciclo reprodutivo e durante os estágios finais da gestação, a ocitocina estimula as contrações uterinas, que facilitam o transporte do esperma para o oviduto durante o período fértil. A ocitocina é liberada espontaneamente no momento do parto, na amamentação, no vínculo da mãe com o filho, esse hormônio também é liberado no momento do ato sexual mas específico quando ocorre o orgasmo, quando praticamos exercício físico, quando praticamos boas ações como; dar conselhos, fazer doações, ouvir o próximo. A oxitocina é o hormônio do amor pois é liberado quando nosso corpo reconhece um ato de amor. 
ALIMNETOS POSSÍVEIS PARA LIBERAR O HORMÓNIO DO AMOR, explica, Valéria, a ocitocina pode também ser liberada quando consumimos bons alimentos como; a banana, o abacate, ômega 3. A ocitocina e liberada conforme nossas ações e tem muito a contribuir com nosso organismo por isso devemos fazer o bem sem olhar a quem.
A serotonina  (Por Luiza Marzola)

De acordo, e, como nós já sabemos, a serotonina é um neurotrasmissor, assim como a endorfina e a dopamina, estudadas pelas estudantes Lilian e Valéria. Em sua aprsentação e em seus estudos, Luiza nos mostrou que a serotonina é considerada um hormônio da felicidade e do prazer tem como função a condução de impulsos nervosos de um neurônio a outro. É produzida por meio de aminoácidos, como o triptofano, encontrados em alguns alimentos, tais como nozes, queijo e carne vermelha, e se localiza principalmente no sistema digestivo, embora também esteja nas plaquetas do sangue e em todo o sistema nervoso central. Para bem entender, podemos afirmar que o aminoácido é  unidade estrutural apresenta um grupo amino e um grupo carboxila, fundamentais na formação das proteínas.
Luiza apresenta a imagem da fórmula da serotonina: eis a fórmula da serotonina C10H12N2O  10.
É produzida por meio de aminoácidos, como o triptofano, encontrados em alguns alimentos, tais como nozes, queijo e carne vermelha, e se localiza principalmente no sistema digestivo, embora também esteja nas plaquetas do sangue e em todo o sistema nervoso central. Afirma Luiza, a serotonima tem Efeito cicatrizante, por exemplo,as plaquetas do sangue liberam serotonina para ajudar a cicatrizar feridas, já que a substância faz com que os minúsculos vasos sanguíneos se estreitem e auxiliem a coagulação.
Para que serve a serotnonia? A serotonina afeta todo o organismo, das emoções às habilidades motoras, como foi afirmado acima, ela  é um neurotransmissor extremamente importante para a sobrevivência do nosso organismo. “Um neurotransmissor pode ser visto como o ‘mensageiro’ do nosso sistema nervoso. Esse tipo de substância atua nas sinapses, espaços de conexão entre neurônios, modulando a forma como a ‘informação’ é transmitida de uma célula nervosa para outra” Perceba como ela tem inúmeras funções:auxilia a coagulação sanguínea. A serotonina tende a levar ao processo de vasoconstrição, o que facilita a coagulação sanguínea; auxilia os movimentos intestinais Como se encontra em grande concentração no sistema digestivo, tem função primordial no auxílio da movimentação gastrointestinal; bem-estar dos ossos Os níveis excessivamente altos de serotonina podem estar associados a quadros de osteoporose, doença que torna os ossos fracos e quebradiços. Quando em níveis saudáveis, o bem-estar do esqueleto é mantido; também, regula o humor, A serotonina aumenta a felicidade e melhora o humor. Quando seus níveis estão baixos, o indivíduo pode desenvolver transtornos de ansiedade e depressão; regula o sono. Este hormônio atua nas regiões do cérebro que controlam o sono e a vigília, sendo umas das precursoras da melatonina e, acima de tudo faz a pessoas Relaxar. A Serotonina ajuda a regular o humor naturalmente, proporcionando mais felicidade, calma e concentração. Atenção, perceba quem tem a serotonina baixa: É normal que todas as pessoas tenham uma queda no nível de serotonina ao longo do dia, sendo que à noite ocorre a transformação da serotonina em melatonina, hormônio fundamental para o sono. Em algumas pessoas, essa diminuição pode ser mais intensa, fazendo com que seu humor e ânimo mudem mais acentuadamente no meio ou final da tarde.Uma baixa concentração deste hormônio é percebida por meio de diversas alterações, normalmente associadas ao humor. As mudanças t razidas com a serotonina baixa envolvem manifestações semelhantes aos sintomas de depressão, como: Ansiedade Autoestima baixa Compulsão alimentar, especialmente por alimentos doces ou ricos em amido Fadiga Falta de atenção Falta de paciência Irritabilidade Mau humor Problemas de memória Sonolência ou insônia Serotonina e depressão, bipolaridade e ansiedade são transtornos que podem estar associados a baixos níveis de serotonina. “Esse neurotransmissor possui receptores no cérebro e sua falta é, na maioria das vezes, responsável por distúrbios de humor.Os especialista afirmam também que o tratamento para tais condições costuma envolver antidepressivos que inibem a recaptação de serotonina, a deixando disponível por mais tempo. Como podemos aumentar a serotonina?  É importante manter uma rotina equilibrada, não só para manter os níveis de serotonina adequados, como para ter qualidade de vida de forma geral, com mais felicidade bom-humor e saúde. Algumas medidas que regulam a quantidade do hormônio do prazer. ATENÇÃO COM A ALIMENTAÇÃO ADEQUADA Uma das formas mais eficientes é apostar em alimentos que aumentam a serotonina, como os ricos no antioxidante triptofano. Sem abusar na quantidade, o ideal é consumir diariamente ingredientes como: uOleaginosas uVinho tinto (ESSE É ÓTIMO) uChocolate amargo uCarnes magras uCereais integrais uAbacaxi uBanana
Finalmente apresentamos os sintomas da serotonina alta, a síndrome da serotonina leva a atividade nervosa excessiva, a qual se manifesta com Agitação Confusão mental Aumento da frequência cardíaca Aumento da pressão arterial Dilatação da pupila Alterações intestinais Dores de cabeça Suor excessivo Arrepios Rigidez muscularAssim como a endorfina os exercícios físicos são fundamentais: além do consumo dos alimentos citados, a prática de exercícios físicos auxilia a produção de serotonina. Por exemplo, o hábito de correr melhora humor e ameniza a tristeza e depressão.

Dopamina. (Por Ricardo) 

Para o estudante Ricardo, dopamina esta no conjunto de substâncias químicas, responsável pelo envio de informações às demais células do organismo, ou seja um neurotransmissor, que atua especialmente no controle do movimento, memória e sensação do prazer. É um composto químico derivado do aminoácido tirosina, que é um importante aminoácido na formação da melanina que é a substância que da cor à pele, olhos e cabelos. Dopamina é produzida principalmente numa região do cérebro denominada 'massa cinzenta'. Liberada no decorrer de circunstâncias agradáveis, desencadeando impulsos nervosos que levam uma sensação de prazer e bem estar. O excesso de dopamina no cortex sensorial (região do cérebro que processa informação dos sentidos), pode causar a esquizofrenia, que é uma doença de um grupo de transtornos psiquiátricos denominados de transtornos psicóticos. Psicose é quando uma pessoa tem alterações na apreensão e no juízo sobre a realidade (delírios) e na sensopercepção (alucinações). Em contra partida, a falta de dopamina no cortex motor (região do cérebro que tem como função a coordenação de movimentos complexos),  causa a doença do Mal de Parkinson. O Mal de Parkinson é uma doença progressiva do sistema neurológico que afeta principalmente o cérebro. Este é um dos principais e mais comuns distúrbios nervosos da terceira idade e é caracterizado principalmente por prejudicar a coordenação motora e provocar tremores e dificuldades para caminha e se movimentar. O vício é outro distúrbio associado aos valores de dopamina no organismo. As drogas ativam sobre os receptores dos neurotransmissores, assim quando o indivíduo faz o uso dessas substâncias, o cérebro produz uma grande quantidade de dopamina aumentando o estado de prazer. Daí a necessidade de consumir a droga constantemente para se ter sempre essa sensação de prazer. O grande motivo da depressão e crises de abstinência, se da justamente pelo o uso constante da droga que acaba com todo o estoque de dopamina dos neurônios, razão do desespero ao ficar sem a droga.
As Bases nitrogenadas são explicadas pela estudante Elisa, para essa estudante as bases nitrogenadas são compostos que fazem parte do DNA e do RNA,os quais são ácidos nucleicos encontrados nas células, que são as unidades estruturais e funcionais de todos os seres vivos. 
DNA e RNA se diferenciam em função do açúcar presente em suas moléculas  (grupo de átomos) o RNA contém o açúcar ribose e o DNA contém o açúcar desoxrribose. Outra diferença entre as moléculas de DNA e RNA diz respeito as bases nitrogenadas:no DNA as bases são citosina,guanina,adenina e timina. No RNA no lugar da timina,encontra-se a uracila sendo bases purinas,adenina e guanina. Bases pirimidinas,citosina,timina e uracila. Uma base púrica se junta a uma pirimídica que se ligam por pontes de hidrogênio. Assim adenina e timina,citosina e guanina,duas purinas e duas pirimidinas,se ligam por meio de pontes de hidrogênio, para formar o DNA,nesse mesmo arranjo,substituindo a timina pela uracila tem se o DNA.

A estudante Lucineia pesquisou o Genoma Humano, "o projeto genoma, a primeira pergunta feita por ela foi: por que é importante conhecer o genoma de um organismo?


Conhecer os genes de uma espécie pode trazer informações valiosas sobre um ser vivo, os processos normais que nele ocorrem e até mesmo os genes que podem desencadear doenças. No caso de seres humanos, testes genéticos que analisam o genoma de um indivíduo podem fornecer informações sobre doenças que ainda não se manifestaram e os possíveis riscos de desenvolvimento da enfermidade. Desse modo, conhecer os genes ajuda no diagnóstico e também na identificação da predisposição genética para certos problemas. A estudante explicou: HUMAN GENOME PROJECT
Para ela, além de encontrar possíveis doenças, conhecer os conjuntos de genes humanos ajuda na criação de medicamentos para diversos grupos de indivíduos, evitando, portanto, reações adversas graves. O conhecimento sobre os genes abre portas ainda para a terapia gênica, em que genes normais são usados para substituir os defeituosos. Vale destacar que conhecer o genoma de outros organismos também é importante, pois fornece respostas para várias perguntas nos diversos campos da ciência. Os genes podem mostrar, por exemplo, o processo evolutivo e ajudar a criar culturas resistentes. Projeto Genoma Humano. Entre os resultados obtidos no processo, podemos destacar a descoberta dos 3,2 bilhões de nucleotídeos que compõem o genoma humano e a identificação da função de cerca de 50% deles. Também é importante destacar que foi possível concluir que a sequência do genoma humano é 99,9% igual em todos os indivíduos.

Ainda para Lucineia exstem muitas curiosidades: - o primeiro genoma a ser sequenciado foi o da bactéria Haemophilus influenzae, em 1995. Hoje se conhece o genoma de várias espécies, inclusive o da espécie humana.O Projeto Genoma Humano (PGH) foi previsto para durar 15 anos, portanto terminaria em 2005, um cronograma que muitos consideravam inviável na prática. No entanto, ele terminou em 2003. O impacto provocado pelo Projeto Genoma foi de tal ordem que não conseguimos sequer projetar as repercussões que terá no futuro. Ele vai nos permitir conhecer a fundo a biologia humana, o funcionamento do ser humano. Conhecer isso nos mínimos detalhes vai ter impacto na melhora da qualidade de vida e na saúde. 
Para a estudante Camila, o estudo final é o gene!  

Características herdadas geneticamente. Cada gene é composto por uma sequência específica de DNA que contém um código (instruções) para produzir uma proteína que desempenha uma função específica no corpo. Cada célula humana tem cerca de 25.000 genes.A maioria dos genes está contida nos cromossomos. O cromossomo é constituído por uma longa cadeia de DNA envolvido em torno de uma proteína especial denominada histona. GENE O gene é um segmento de uma molécula de DNA (ácido desoxirribonucleico), responsável pelas características herdadas geneticamente. Cada gene é composto por uma sequência específica de DNA que contém um código (instruções) para produzir uma proteína que desempenha uma função específica no corpo. Cada célula humana tem cerca de 25.000 genes. A maioria dos genes está contida nos cromossomos. O cromossomo é constituído por uma longa cadeia de DNA envolvido em torno de uma proteína especial denominada histona.       -> Vários genes diferentes;        -> Células contém 23 pares de cromossomos





-> Transmitidos por meio do esperma e óvulos.
-> Isso explica a semelhança entre pais e filhos, e porque podem desenvolver determinadas doenças hereditárias.

   Acidos nucleicos   Os ácidos nucleicos são assim chamados por seu caráter  ácido, e por terem sido originalmente descobertos no núcleo das células.   A partir da década de 1940, os ácidos nucleicos passaram a ser intensivamente estudados, pois se descobriu que eles formam os genes responsáveis pela herança biológica. Os ácidos nucleicos são constituídos por três tipos de componentes:• Glicídios do grupo das pentoses  Ácido fosfórico; Bases nitrogenadas. Esses componentes organizam-se em trios moleculares denominados nucleotídeos, que se encadeiam às centenas ou aos milhares para formar uma molécula de ácido nucleico.
       Há dois tipos de ácidos nucleicos:
        Ácido desoxirribonucleico conhecido como DNA;
        Ácido ribonucleico conhecido como RNA.
       Essas substâncias apresentam,  respectivamente, desoxirribose e ribose em suas moléculas. Dos cinco tipos de base nitrogenadas presentes nos ácidos nucleicos, três ocorrem tanto no DNA quanto no RNA.
       adenina (A), citosina (C), guanina (G)
       DNA
       Estrutura responsável pela transmissão de todas as características genéticas — como cor dos olhos, da pele e do cabelo, fisionomia, entre outras — no processo de reprodução dos seres vivos.

domingo, 19 de maio de 2019

TRIBUTO AOS VENCIDOS


TRIBUTO AOS VENCIDOS
Título não original, tão velho quanto Deus, entretanto, tão novo quanto Ele
24horas e 30 minutos - 18 de maio de 2019
TRIBUTOS AO VENCIDOS 
"um olhar de Karl Marx"




SIGNIFICATIVO: escutem a música, acompanhe a letra no vídeo abaixo, essa canção recebi dia 17 de maio, “um post”, do coração celeste, de minha terra natal, agora tão distante. “Estas montanhas cobertas de névoa, são um lar para mim agora...” A palavra ou o termo Brumário, vem da palavra, brunas, isto é, névoas - Uma ligação bacana com o 18 de Brumário, título da obra aqui entrelaça e amarra o jogo dos golpes na vida das pessoas. O dia de ontem (17/05) recebi esse presente, em certo sentido, inspirou-me a escrever, pois estava, assim como muitos companheiros/as de batalha, ferido, cansado, de tantas brumas, cego pelas nevoas, ontem, poderia ser entendido pelo hoje - (18/05)” Hoje um céu celestial brilhou pela manhã depois de uma terrível noite de granizos! 
Thanks very much céu celeste!

Brothers in arms
(Mark Knopfler – Harlen A. Barcellos)

Letra: 
Estas montanhas cobertas de névoa, são um lar para mim agora. Mas meu lar são as planícies, e sempre serão. Algum dia vocês voltarão para seus vales e suas fazendas, e não mais arder o desejo de ser um companheiro de batalha
Por estes campos de destruição, batismos de fogo, assisti a todo o seu sofrimento. Enquanto a batalha se acirrava, e apesar de terem me ferido gravemente, em meio ao medo e ao pânico. Vocês não me desertaram, meus amigos de batalha. Há tantos mundos diferentes, tanto sois diferente. E nós temos apenas um, mas vivemos em mundos distintos
Agora o sol foi para o inferno e a lua está alta, deixe-me dizer adeus, todo homem tem de morrer. Mas está escrito nas estrelas, e em todas as linhas de sua mão, Somos tolos de guerrear, com nossos companheiros de batalha!



A existência de alguém pode sem dúvida brilhar a de outrem, mas, em grande maioria, é farsa ou tragédia. O golpe é como um beijo, “quando estamos a beijar não sentimos o beijo, sentimos tesão, mas, depois de algum tempo, certamente, sentirá saudade daquele beijo”. Enquanto isso existe um sol celestial Talvez, o mais lindo de tudo isso, será sempre a espera, ainda que não consiga atingir voltar as planícies e as fazendas. Lembrávamos do poeta, agora contemporâneo. “Entrecortando eu sigo dentro da linha reta, eu tenho a palavra certa prá doutor não reclamar” [...]apenas brumas e linhas deformadas, expressava um pesquisador português, apenas isso. Mas, é exatamente com isso, que podemos dar um novo passo, não de volta, mas, prá frente. Esse esboço, essas sombras escrevia o sábio português, “talvez uma busca que jamais consiga atingir, ou sequer aproximar-se do ideal proposto. Talvez, esse é o drama, somos homens e não deuses.” Escrevi isso em textos anteriores no blog.

Breve escalada em Karl Marx.
O objetivo que tento obter nessa reflexão, nada mais é do que, uma analogia e o entendimento dos golpes! Dessa forma, obviamente, as vias históricas dos acontecimentos e dos personagens que as fazem, são traduzidas, ou culminam nem determinamos “golpes”. Daí resolvi relacionar a situação política atual brasileira, com uma pífia e mísera leitura de uma página da magnífica obra de Karl Marx (1818 – 1883). Ele “[...] nasceu em 05 de maio de 1918 em Treves, capital da província alemã do Reno, cuja tradição remontava ao tempos de Roma.” (VI, 2000), Continua, “Treves desempenhava, no século XIX, importante papel na cultura dessa região, misturando o liberalismo revolucionário, vindo da França, como reação ao Antigo Regime, liderada pela Prússia.” (Idem, VI).
Em um de suas obras, intitulada, Dezoito de Brumário de Luís Bonaparte, Karl Marx,), referindo-se, a uma obra de, Friedrich Hegel, (1770-1831), teria afirmado que, o filósofo de Stuttgart, esqueceu de acrescentar duas palavrinhas fundamentais: “[...]a primeira, tragédia e, a segunda, farsa, [...]” (p.329), pois, Hegel, escreveu que, “[...] todos os fatos e personagens de grande importância na história do mundo ocorrem, por assim dizer, duas vezes. Karl Marx acrescenta definitivamente, (p.329) - a primeira vez com tragédia, a segunda como farsa. Continua Karl Marx, “Os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado. A tradição de todas as gerações mortas oprime como um pesadelo o cérebro dos vivos.” (p .329)

Os senhores e as senhoras, leitores/as, autores/as, imaginem o seguinte fato: Se, Luís Inácio Lula da Silva, enquanto preso político, já dilacera e mete medo, - e como mete, lembram da morte se seu neto, ou seu irmão? Trancafiaram a sete cordas. Eles temem sua voz, suas entrevistas. Ele vivo é um caso sério. Ele ronda diariamente como um fantasma a cabeça do pobre Jair Bolsonaro, de Sergio Moro, de Dallagnol e cia, como também, de todos/as integrantes do desgoverno atual; ele preso e sem patrimônios arrebenta como a globo news - deixam no chinelinho, os/as jornalistas e reportes, destrói o império da rede globo, em massa! Eles mentem, enganam o povo, fazem da notícia o que bem entendem. Ainda assim, os/as jornalistas e reportes são sufocados, ficam sem folego, parece esgotar o ar, perdem a audiência. Imaginem o segundo momento, – longe disso é óbvio, mas, o que acarretaria sua morte?
Percebam o medo e despreparo do senhor Jair Bolsonaro. “Ao ‘contar com a sociedade para enfrentar o sistema’, Jair Bolsonaro repete o roteiro de outros governantes, que despreparados para vida democrática, flertaram com golpes em nome da salvação nacional Notas &Informações, O Estado de S. Paulo. 18 de maio de 2019|05 h00. Num texto de Tânia Monteiro, O Estado de S. Paulo em 17 de maio de 2019 | 13h13. Atualizado 17 de maio de 2019 | 22h32. “Bolsonaro divulga texto que cita País ‘ingovernável’ Presidente reforça discurso de que é vítima do ‘Sistema’ ao compartilhar mensagem que afirma que ele sofre pressão das corporações e Brasil está ‘disfuncional’. 
Não vamos mais longe com isso, paramos por aqui, é entendível e suficiente para a análise referida, de acordo com título desta crítica. Bem no início do Dezoito de Brumário, Karl Marx, descreve alguns exemplos disso na história, recorda ele: “Lutero, adotou a máscara do apostolo Paulo, a Revolução de 1789-1814, vestiu-se alternadamente como a República romana e como o Império Romano, e a Revolução de 1884 não soube fazer nada melhor do que parodiar ora 1789, ora a tradição revolucionária de 1793-1795.” (p.329.) 
Para facilitar ao leitor pouco habituado e habitado no mundo história ou, na história do mundo, elementos tipo: Abraham Weintraub, Damares Alves, Olavo de Carvalho, grande parte de ministros/as, senadores/as, legisladores/as, deputados/as, vereadores/as, professores/as, pesquisadores/as (estou nesse meio e não saio), estudantes preguiças, além, do senhor Jair Bolsonaro, o saco está cheio), mas, para facilitar o entendimento, Karl Marx, exemplifica ainda mais. “De maneira idêntica, o principiante que aprende um novo idioma traduz sempre as palavras deste idioma para sua língua natal; mas, só quando puder manejá-lo sem apelar para o passado e esquecer a própria língua no emprego da nova, terá assimilado, o espírito desta última e poderá produzir livremente nela.” (p.329.) As expressões que o Senhor Karl Mark utiliza “primeira vez como tragédia e a segunda como farsa.” (p.3290.) Continua ele: “Caussidière por Danton, Luis Blanc por Robespierre, a Montanha de 1848-1852 pela Montanha de 1793-1795, o sobrinho pelo tio.” (p.329.) Nessa obra, Karl Marx, em 1869, no prefácio da segunda edição, escreve: “Mas, quando o manto imperial cair finalmente sobre os ombros de Luís Bonaparte, a estátua de bronze de Napoleão ruíra do topo da ‘Coluna de Versalhes Vêdome’ já se converteu em realidade.” (p. 326) Porém, escreve Friedrich Engels (1820-1895) na terceira edição, trinta e três anos depois, vindo ao público em 1885, “Mas para isso era preciso ter o conhecimento profundo que Marx possuía da história francesa. A França é o país onde, mas do que em qualquer outro lugar, as lutas de classe, foram sempre levadas a decisão final”. (p.327.)
Para esclarecimento, o Dezoito de Brumário, foi em suma, um golpe de Estado, e seu líder, nada mais, nada menos que, Napoleão Bonaparte. Napoleão inicia a ditadura. Em 1500, Gregório XIII, o papa da época, instaura na maioria dos países europeus o calendário gregoriano. O líder religioso, naquela época, reuniu um grupo de especialistas para corrigir o calendário juliano – Roma antiga, a meta era modificar ou “[...] fazer regressar o equinócio da primavera para o dia 21 de março e desfazer o erro de 10 dias existente na época. A Comissão preparou um documento, o Compendium, em 1577, enviado no ano seguinte aos Príncipes e matemáticos para darem o seu parecer. Criado em 1792, o calendário francês ou mais especificamente, o revolucionário marca a nova França em detrimento da antiga.” https://pt.wikipedia.org/wiki/Calend%C3%A1rio_gregoriano Este dia ocorreu em 18 de Brumário do ano VIII (9 de novembro de 1799 no calendário gregoriano). Através deste golpe, Napoleão colocou fim ao Diretório e iniciou a ditadura na França. https://www.suapesquisa.com/francesa/18_brumario.htm
Uma vez, esclarecido essa ideia que, os fatos e acontecimentos ou personagens se repetem em tragédia e em farsa, é bastante adequado analisar os acontecimentos no Brasil. Golpes acontecem todos os dias em todos os cantos do planeta terra, o animal mais sorrateiro, e muito eficaz em aplicar golpes, somos nós, homens e mulheres, crianças e jovens! Nisso, fundamentalmente, somos bons! Não só sabemos aplicar os golpes, em suma, somos profissionais em compreender sua teoria. Golpe é, numa noção certeira e rápida, nada mais é que, passar o outro para traz! 
Na política brasileira pelo menos alguns golpes são bem conhecidos não tão distintos da época de Karl Marx, mas, cada qual com sua faca amolada! 
Uma questão controversa, quando estamos dando o golpe, pouco percebemos que estamos golpeando, é quase natural, você soca o outro, em grande parte, o soco é dão bem dado que quem leva, também quase não percebe, pois está caindo! Um bom bolsonarista, na ocasião da vitória de Bolsonaro me disse – seu candidato não apertou a mão do meu! Eu respondi, - quando o soco é bem dado, sobretudo, as vezes acerta as partes baixas, denominado por alguns, como fake news, por outros, globo news e tantas outras. O nocaute deixa qualquer um na lona. Putz, o cara demora para perceber onde foi golpeado, demora levantar, por isso logo, demora para cumprimentar. Reafirmei, - Fernando Haddad, além de educado, é gentil, honesto e bacana, irá cumprimentar seu candidato, e isso aconteceu, ou não? Na época foi processado por improbidade administrativa, hoje, quem é bem informado não repete isso! O mais interessante dos golpes se revela na face dos indivíduos que assistem. Exemplifico, A arena – tablado, é espaço de Lutas, seja ela qual for, ela é o caso adequado para analisar a nossa tarefa. Quando a vítima vai ao nocaute, os aplausos são para quem nocauteou. Nunca para quem é nocauteado! Por isso, o último golpe, o da ex-presidente/a Dilma Rousseff é quase que imperceptível. Para entender minimamente a história da política, além da sociologia, da economia, ciências sociais precisamos esclarecer ainda que rapidamente os acontecimentos e personagens que atuam tanto em tragédia como na farsa. Os golpes dados no Brasil, a saber: 
“Pouco mais de um ano após a Independência, o Brasil viveu o primeiro golpe, dado pelo próprio imperador D. Pedro I contra a primeira Assembleia Geral Constituinte Brasileira. Essa Assembleia foi eleita e instalada em 3 de maio de 1823 com o objetivo de confeccionar o primeiro texto constitucional para o Brasil.” Confira: https://brasilescola.uol.com.br/…/quantos-golpes-estado-hou… Continua o site até o golpe da ex presidente/a Dilma Riusseff, com algumas interrupções deste autor. “O segundo golpe de Estado que tivemos foi o Golpe da Maioridade, que ocorreu no dia 23 de julho de 1840. Esse golpe aconteceu no Período Regencial, um modo de governo formado após a Abdicação de D. Pedro I, em 1831. O herdeiro do trono, o futuro D. Pedro II, era apenas uma criança de seis anos de idade e, portanto, tinha de atingir a maioridade para poder governar.” [...] O terceiro golpe foi Proclamação da República (1889), “ocorrida no dia 15 de novembro de 1889, foi, na verdade, um golpe militar que pôs fim ao regime monárquico no Brasil. O movimento republicano no Brasil remontava à época colonial, mas se tornou realmente intenso na época do Segundo Reinado” [...] O quarto golpe foi Golpe de 3 de novembro de 1891. Nesse golpe, Deodoro, o monarquista que derrubou a monarquia, acabou sendo o chefe interino da república até que esta tivesse uma Constituição. O texto constitucional republicano foi aprovado em 14 de fevereiro de 1891. Deodoro da Fonseca foi eleito indiretamente o presidente da República. Em segundo lugar, ficou outro marechal, Floriano Peixoto, como vice. [...] “O quinto golpe ficou conhecido como o curioso caso de Floriano Peixoto. Vinte dias após o golpe de 3 de novembro, Deodoro da Fonseca renunciou ao cargo de presidente, diante da reação da marinha brasileira, que ameaçou bombardear a cidade do Rio de Janeiro caso o presidente continuasse no cargo. Essa reação da marinha ficou conhecida como Primeira Revolta da Armada.” A bastante conhecida, a Revolução de 1930 é o sexto golpe [...] um golpe de caráter civil-militar encabeçado por lideranças dos estados da Paraíba, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, que juntas lutaram contra todo o restante do país” O sétimo o golpe do Estado Novo” (1937) “Após ter sido eleito indiretamente Presidente da República, em 1934 (portanto 4 anos após a Revolução que o levou ao poder), Vargas teve de lidar com outros problemas. O principal deles foi a chamada Intentona Comunista, liderada por jovens oficiais do exército associados à Ação Libertadora Nacional (órgão comunista criado por Luís Carlos Prestes). A Intentona estourou em estados como o Rio Grande do Norte, o Rio de Janeiro e Pernambuco, mas logo foi dominada pelas forças do governo. [...]O oitavo, a Deposição de Getúlio Vargas em 1945 [...] “Praticamente os mesmos militares que apoiaram o golpe de 1937 tiraram Vargas do cargo de chefe de Estado em 1945. O contexto do golpe que depôs Vargas do cargo de presidente em 29 de outubro de 1945 era o do fim da Segunda Guerra Mundial. Como é sabido, Vargas foi de 1937 a 1945 um ditador aos moldes do fascismo europeu, tendo inclusive se aproximado da Alemanha nazista no início do Estado Novo.” [...] Finalmente o 31 de março a 2 de abril de 1964[...] “Os debates em torno do Golpe de 1964 são bastante polêmicos, mas os fatos são os seguintes: João Goulart, nos anos de 1963 e 1964, apresentava uma postura polêmica ao incitar militares de patente baixa, como sargentos, a se insubordinarem contra a hierarquia militar. Isso ficou explícito em sua reunião com subtenentes e sargentos no Automóvel Clube, em 30 de março de 1964, considerada a gota d'água para o golpe.

A democracia foi sempre esse balanço sobretudo quando ganhou forma no pais. 
O último golpe e um dos mais emblemáticos é o da ex-presidente/a Dilma Rousseff, esse golpe, aos poucos, lentamente, o tempo poderá revelar, entretanto, talvez se as tragédias e farsas continuarem, mas, isso é certo que sim. Vamos virar estátuas, cofres ou paredes pintadas. Quem perfeitamente contaria e cantaria isso, seria Renato Russo, vocalista da Banda Legião Urbana. Não sou historiador, não me atreveria contar histórias, mas, aprecio os livros de Eric Hobsbawm, ele sabe muito bem que contar a história em pleno acontecimento, é complexo, ele também sabe disso. 
O ANTES DAS ELEIÇÕES. 
Haddad vira réu por corrupção e lavagem de dinheiro. De acordo com MP, empreiteira deu R$ 2,6 milhões para pagar dívida de campanha; ex-prefeito nega acusações. Confira: O Globo: https://oglobo.globo.com/…/haddad-vira-reu-por-corrupcao-la… 19/11/2018 - 17:28 / Atualizado em 19/11/2018 - 19:33 Em plena eleições de 2018, Haddad vira réu em processo sobre construção de ciclovias em São Paulo Em 19/11/2018 16h36 “[...]ex-prefeito de São Paulo e ex-candidato à Presidência da República pelo PT, Fernando Haddad, virou réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, após o juiz Leonardo Barreiros, da 5ª Vara Criminal da Barra Funda, aceitar a denúncia proposta pelo promotor Marcelo Mendroni, do Gedec, Grupo Especial de Delitos Econômicos. A denúncia do Ministério Público partiu de delações feitas na Operação Lava Jato. Além de Haddad, outras cinco pessoas viraram rés na ação, incluindo o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o doleiro Alberto Youssef (veja lista ao final da reportagem). O MP também havia feito denúncia do crime de formação de quadrilha, mas este trecho da acusação não foi aceito pela Justiça. A denúncia do MP aponta que Vaccari negociou, em nome de Haddad, para que uma empreiteira pagasse dívida de campanha com propina de contratos da Petrobras. De acordo com a denúncia, entre abril e maio de 2013, Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente da empreiteira UTC Engenharia S/A, recebeu um pedido de Vaccari da quantia de R$ 3 milhões.” POR FAVOR CONFIRAM: https://g1.globo.com/…/haddad-vira-reu-por-corrupcao-e-lava…

O APÓS AS ELEIÇÕES

Após, essa breve descrição histórica dos golpes dados contra a liberdade, igualdade, fraternidade da pessoa humana, contra o Estado democrático de direito, contra a diversidade e pluralidade dos homens e das mulheres, conta a cidadania (quem nem atingimos ainda) Solicito, leiam com bastante atenção a questão a seguir. Em Dezoito de Brumário, Karl Marx, firma “A ressurreição dos mortos nessas revoluções tinha, portanto, a finalidade de glorificar as novas lutas e não de parodiar as passadas; de engrandecer na imaginação a tarefa de cumprir e não de fugir de sua solução na realidade; de encontrar novamente o espírito da revolução e não de fazer o seu espectro caminhar outra vez.” (330)

No dia 27 de fevereiro de 2019 é oficializado que o ex-prefeito da cidade de São Paulo não roubou dos cofres públicos. Plantão Brasil confira: https://www.plantaobrasil.net/news.asp?nID=103373 “Haddad é absolvido pela Justiça, que o acusou sem provas na campanha mas escondeu caso Queiros.” [...] “Justiça arquiva processo contra Haddad por lavagem de dinheiro e corrupção em suposto pagamento de dívida de campanha. MP havia denunciado o ex-prefeito por suspeita de pedir R$ 2,6 milhões à construtora UTC Engenharia. Desembargador disse que é “descabido falar em ‘perspectiva’ de benefícios oriundos do executivo municipal." (https://g1.globo.com/…/justica-arquiva-processo-contra-hadd…)
A 12ª Câmara do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo trancou ação penal que acusava Fernando Haddad da prática de corrupção e lavagem de dinheiro. A acusação narrava que o empreiteiro Ricardo Pessoa teria pago por caixa 2 dividas de campanha do ex-Prefeito com gráficas em troca de futuros benefícios para sua empresa, a UTC Engenharia. Segundo o voto do relator, Desembargador Vico Mañas, a denuncia não esclarece qual a vantagem pretendida pelo empreiteiro, uma vez que os interesses da UTC foram contrariados pela gestão municipal, que chegou a cancelar um contrato já assinado com a empresa para a construção de um túnel na Avenida Roberto Marinho. O representante do Ministério Público junto ao Tribunal, Mauricio Ribeiro Lopes, concordou também com a tese da defesa, destacando que a acusação falhou na descrição do crime e que não foram trazidos elementos que justificassem a ação penal. Para os advogados de defesa, Pierpaolo Cruz Bottini e Leandro Racca, “o Tribunal reconheceu as falhas da acusação e a inexistência de benefícios indevidos para a UTC a gestão Fernando Haddad. O próprio Ministério Público concordou com a inviabilidade do processo penal contra o ex-Prefeito. A decisão põe um ponto final a uma injustiça que durava meses”.

Esse é um fake news, os golpes são mais simples agora, cada fake é um golpe! Amola a faca amolador desafinado! Aquilo que denominamos de (letra minúscula) estado de direito afasta velozmente, da democracia!
Madrugado de 05 h 28 – 19 de maio de 2019.
No Blog em breve termino! https://jotasilviofilosofia.blogspot.com/

TRIBUTO AOS VENCIDOS
Estas montanhas cobertas de névoa, são um lar para mim agora 
Mas meu lar são as planícies, e sempre serão 
Algum dia vocês voltarão para seus vales e suas fazendas
E não mais arder o desejo 
De ser um companheiro de batalha
Por estes campos de destruição, batismos de fogo
Assisti a todo o seu sofrimento
Enquanto a batalha se acirrava
E apesar de terem me ferido gravemente 
Em meio ao medo e ao pânico
Vocês não me desertaram, meus amigos de batalha
Há tantos mundos diferentes, tanto sois diferente 
E nós temos apenas um, mas vivemos em mundos distintos
Agora o sol foi para o inferno e a lua está alta
Deixe-me dizer adeus, todo homem tem de morrer
Mas está escrito nas estrelas, e em todas as linhas de sua mão
Somos tolos de guerrear, com nossos companheiros de batalha!