segunda-feira, 15 de julho de 2019

CRIAÇÃO E CONOTAÇÃO DE CONCEITOS É FILOSOFIA Os filósofos não dizem nada que eu não posso dizer




Introdução
É comum ouvir por aí, a filosofia é contemplação, reflexão, é comunicação, é algo quase natural afirmar essas proposições. Pior que isso, é consolar com isso. Mas, ao contrário, a filosofia quando sabiamente entendida é criação de conceitos. Ela sempre foi isso! Alguns conceitos pertencem e tem sua funcionalidade dentro de uma teoria cientifica ou não, mas, não é o caso quando trata-se de todos os conceitos. Alguns conceitos não tem uma patente determinada, muito menos sabemos de sua longevidade. Na Grécia, bem antes da era cristã, a questão da criação dos conceitos já tinha iniciado. Não estamos direcionando essa margem criadora nem para Sócrates ou para Platão, nem para o próprio Aristóteles, entretanto, para os primeiros sábios da arcaica civilização grega ainda por formar. Sistematicamente sobre isso não existe dúvida, entretanto, a intenção aqui é outra. Evidentemente existe a tradição dos “sete sábios”, esse potencial ético e filosófico é um repositório de um fantástico legado civilizacional da filosofia enquanto criadora de conceitos. “No domínio da literatura grega [...] o influxo desse tipo de material é detectável desde muito cedo” (LEÃO, 2008, p. 14) Até hoje não existe uma lista identificável ou, realmente provável desses setes sábios, chegaram até nós alguns nomes como os de, Tales, Pítaco, Bias, Sólon, Cleobulo, Míson e Quílon. É com eles e por eles que nasce a filosofia como criadora de conceitos a partir de uma das obras de Plutarco (46 d.C. – 120 d.C.) - (Septem Sapientium) – O Banquete dos Sete Sábios. Esses sábios cultivavam perguntas do tipo: - O que é a coisa mais velha do mundo? – O que é a coisa mais bela? Ou ainda, o que é a coisa mais sábia? Nesse universo de curiosidade, nos encontros primordiais, [...] o motivo que justificara a sua reunião teria sido a vontade de consagrar a Apolo certas máximas, mas, como primícias da sua sabedoria,” (Idem, p. 20) Nesse horizonte grego arcaico, o plano da imanência – o espaço, o horizonte onde, ela gravita, engendra uma finalidade única, original, genial: criar conceitos. Por um lado, é bastante estranho afirmar que a filosofia não é reflexão, nem contemplação, muito menos, comunicação. Costumo afirmar, não adianta procurar o que não existe! Não iremos muito longe nessas explicações, são simples: contemplar, literalmente significa olhar ardentemente para algum templo, (com – templo) – igreja. Comunicar, da mesma forma, significa informar – transmitir, portanto, a filosofia está longe de ser uma informante ou adoradora de templos. Outra questão central, a filosofia, essa não foi feita e nem nasceu para resolver os problemas com os quais a sociedade padece. Isso é uma coisa da e para a ciência, encontrar soluções para resolver os problemas do cotidiano não é tarefa da filosofia. A filosofia não é uma ciência, é um conhecimento. Isso precisso ficar claro com o sol do dia! A filosofia tem sua tarefa e conteúdos específicos.
A filosofia da contemporaneidade parece não mais falar ao homem ou a mulher de nossa época, é uma filosofia separada da política da ética ou seja, não surgiu na e da ou para pólis. Nossa época, assim como as demais, é um época carregada de contradições filosóficas, o discurso da filosofia se faz instrumento de domínio e de poder, sempre beneficiando alguns poucos privilegiados ou alguns grupos determinados. A filosofia da nossa época gosta de aparecer na televisão, nos vídeos da internet, os filósofos se afogam com respostas prontas, para toda pergunta tem uma resposta, é um bate e volta. É claro que temos excelentes filósofos, entretanto, longe das redes sociais.
Perguntar pela filosofia supõe necessariamente filosofar! Isso é, criação de conceitos. E é exatamente isso que quer expressar Martin Heidegger, (1889-1976) a resposta o que é filosofia “[...] somente pode ser uma resposta filosofante, uma resposta, que enquanto res-posta filosofa por ela mesma.” Platão, em, uma de suas obras, intitulada, O Político, preliminarmente, retira a filosofia das sombras mitológicas, do véu da opacidade ficcionista para propor uma análise cosmológica, (do cosmo, entendam, universo) científica. No mito cosmológico por ele descrito, Platão atua perfeitamente como um físico. Escreve Platão, “Presta atenção! O universo, umas vezes a divindade guia-o pessoalmente no seu trajeto e acompanha-o no seu movimento circular; mas outras afasta-se – quando os circuitos atingem o intervalo de tempo apropriado. Mas nessa ocasião, por ação do movimento autônomo, o cosmos volta novamente à posição contrária, uma vez que é um ser vivo, dotado de inteligência pelo seu arquiteto primordial.” (2014, 269 d) Platão elimina a conotação fictícia do mito e imprime a ideia de ciência, de racionalidade física do mundo, do cosmos, tanto das causas como dos movimentos, isso é acima de tudo, filosofia. Platão entende que o primeiro movimento é guiado por uma orientação da divindade, e o outro é um movimento autônomo. E aqui está o valor da nova descoberta […] A entidade a divina desempenha o papel não de motor do movimento, mas sim, de guia da direção tomada pelo mesmo, isto porque o cosmo, sendo animado, detém a capacidade de produzi-lo.” (2014, p. 196). Ao retirar as sombras que cobriam o horizonte da filosofia, Platão viabiliza o sentido amplo do próprio pensamento humano. Por sua vez, de outra maneira, afirma Friedrich Hegel (770-1831) “[...] o conteúdo que a filosofia tem não são ações e eventos exteriores das paixões e da sorte, mas são pensamentos.”
Nesse breve contexto inicial, é possível perceber que não existe uma noção única do que seja ou faz a filosofia. Mas, tenho que que afirmar com precisão, o que existe de inconsistência conceitual nisso tudo é demais. Já expressei isso aqui várias vezes, Uma ausência de clareza conceitual perpassa a sociedade contemporânea de modo a embaralhar e confundir sempre mais o sentido e o significado das coisas, dos seres, dos objetos, do mundo, da realidade da própria existência do indivíduo e da comunidade.
Exemplo evidente: a confusão entre educação e escola. Falam e escrevem educação, entretanto, entedem escola! Ta cheiinho disso nos doutorados da suposta educação, nem o MEC, entende isso, também, é cada ministro que dá pena!
No mundo da acumulação, da competição, da individualidade, o pensamento fica restrito a esfera do processo técnico cultural. Talvez as palavras de Gilles Deleuze e Felix Guattarri possam alertar-nos um pouco mais sobre este descompasso conceitual. "Pedimos somente um pouco de ordem para nos proteger do caos. Nada é mais doloroso, mais angustiante do que um pensamento que escapa a si mesmo, ideias que fogem, que desaparecem apenas esboçadas, já corroídas pelo esquecimento ou precipitadas em outras, que também não dominamos" (,2004, p.259)
Ela é criação, sim a filosofia é inventiva e criativa.
A Filosofia começa quando não tomamos mais as coisas como certas, quando questionamos como as coisas são e estão. Diferentemente das demais ciências, a filosofia não tem pretensão de resolver e nem dar soluções aos problemas os quais se defronta o homem. Ela não traz em sua bagagem respostas para as perguntas, muito menos, é uma detentora de soluções. Diferentemente de tudo isso, a filosofia é amante dos conceitos! Isso é tudo que ela tem e faz! Ela namora o conceito, é dele, amiga, companheira leal e fiel. A filosofia é apaixonada pelo conceito e esse, a ama perdidamente e indescritivelmente. Ninguém se atreve a separá-los! As reflexões que seguem, não evidenciam uma ordem necessariamente sequencial e cronológica dos fatos, apenas narram as circunstâncias e contextos históricos determinados historicamente. Também não trazem a vida dos pensadores, apenas sucintamente explicita alguns aspectos mais gerais de questões que permitem compreender ao menos de longe a necessidade da invenção de conceitos.
A filosofia, devo insistir, parte de perguntas simples: o que se chama habitualmente, no jargão filosófico, questões “empíricas”. A partir daí, ela tenta construir uma argumentação que permita responder, não no plano da simples opinião, mas no plano do conceito. Na esfera intelectual da sociedade moderna parece que uma tendência do “não pensamento” perpassa gradativamente e cada dia, a conotação do trabalho do pensamento escapa. Logo, a filosofia fica restrita ao mundo da forma e não ao dos conteúdos. Nessa dinâmica, o sentido conferido à filosofia, do ponto de vista meramente relativista do sentido e da significação da filosofia, acaba se reproduzindo na sociedade. O sentido conferido à filosofia muitas vezes é elaborado e sistematizado somente a partir da forma, de acordo, com as necessidades subjetivas do mercado, do cientificismo, do economicismo, do tecnicismo, em detrimento de sua finalidade. Essa nova forma de organização tem como elemento crucial aproveitar a reflexão filosófica para seu próprio fim, privatizando: o saber, o conhecimento e consequentemente os conceitos. As concepções que norteiam a lógica do mundo pós-moderno massificam o conhecimento humano, uma vez que, os coisificam, desintegram sua totalidade.
É tarefa do filósofo, criar conceitos, questioná-los, mas para isso, é preciso superar e questionar as visões instituídas, trazendo reflexões acerca do sentido daquilo que é racional, a irracionalidade do pensamento atual desgasta e corrompe a clareza dos conceitos. Não se cria conceito do céu, de uma hora para outra, não se cria conceitos. Mas então, o que é conceito? Qual é o sentido dessa criação? A etimologia do termo conceito está vinculada ao processo que torne possível a descrição, a classificação e previsão dos objetos cognoscíveis, ou seja, conhecíveis. De forma generalíssima se pode dizer, que tal significado inclui toda espécie de sinal, ou de expressão semântica independentemente do objeto em estudo, aqui vale para objetos concretos e abstratos seja eles quais forem. Diferentemente do nome, embora que este é indicado por um nome, o conceito não é nome. O conceito não é um elemento simples, entendemos como simples aquilo que carece de variedades e este não é o caso do conceito, pois ele necessita de “personagens conceituais que contribuam para sua definição.” (DELEUZE E GUATARRI, 2002, p. 19). Por meio destas primeiras considerações etimológicas o conceito pode ser entendido como, um anexo, um conjunto, de técnicas simbólicas extremamente complexas, como é o caso das teorias cientificas que também podem ser chamadas de conceitos. “Não há conceito simples. Todo conceito tem componentes, e se define por eles. Tem portanto uma cifra. É uma multiplicidade, embora nem toda multiplicidade seja conceitual. Não há conceito de um só componente: mesmo o primeiro conceito, aquele pelo qual uma filosofia “começa”, possui vários componentes, já que não é evidente que a filosofia deva ter um começo e que, se ela determina um, deve acrescentar-lhe um ponto de vista ou uma razão. [...] Todo conceito e ao menos duplo, ou triplo, etc. Também não há conceitos que tenha todos os componentes, já que seria um puro e simples caos [...] Todo conceito tem um contorno irregular, definido pela cifra de seus componentes. [...] É um todo, porque totaliza seus componentes, mas um todo fragmentado. É apenas sob essa condição que pode sair do caos mental, que não cessa de espreitá-lo, de aderir a ele para reabsorve-lo (DELEUZE, & GUATTARI, 2002, p. 27). Os conceitos não estão amarrados nos fatos, são incorporais, é claro que alguns filósofos gostam de incorporar daí, nunca se desprendem disso.
A filosofia por seu turno se dá, ou acontece num plano que denominamos, plano da imanência. É nesse que giram e gravitam os conceitos. O conceito, como anteriormente explicado é uma descrição de alguma coisa, de um objeto, de um ser, de algo permanentemente empírico ou não. Existem conceitos que foram criados por alguma teoria, basta verificar os conceitos derivados da física ou de alguma teoria cientifica, exemplo clássico, “gravidade” Os conceitos filosóficos são de âmbito da filosofia, isto é, do conhecimento filosófico. São os conceitos totalidades fragmentarias, suas bordas ou dobras não se fixam ou predem linearmente, muito menos são coincidentes. Plano é plano e conceito é conceito! Nunca é bom confundir porco com leitão. De modo simples e esclarecedor, o plano é um espaço, um lugar, um horizonte, pode ser uma “sala de aula”, pode ser “uma cozinha”, pode ser um “campo de futebol”, pode ser um “laboratório de genética”, pode ser o “Palácio de Versalhes”, pode ser um “tempo determinado do mundo novo”, pode ser uma “época da Idade média”, pode ser o “Big Bang”, pode ser “seu mundo.” O plano não é um conceito e muito menos o plano o lugar ou morada fixa de todos os conceitos. Foi enfatizado anteriormente, todo conceito tem uma história, tem um devir, é incorporal, não é simples, ou seja, é criado em alguma época, mas, não reside lá para o todo sempre! É o plano e no plano onde se enrola e desenrola os conceitos.
Se um músico cria um canção, um arquiteto a arquitetura de uma casa, se o belo pássaro “João de barro”, cria sua casa de barro no galho de arvore, atualmente, até em postes elétricos, se o cineasta cria seu filme, o que faz o filósofo se não cria conceitos? Como cria ou inventa um conceito nesse plano de imanência. É possível pensar em criação sem plano ou plano sem conceitos? De antemão afirmo, esse plano envolve um infinidade de movimentos infinitos. Sem fim? Claro, sem fim! O pensamento é algo terrível, sua velocidade é infinita. “[...] o problema do pensamento é a velocidade infinita, mas esta precisa de um meio que se mova em si mesmo infinitamente, o plano, o vazio, o horizonte. É necessário a elasticidade do conceito, mas também, a fluidez do meio. É necessário os dois para compor ‘os seres lentos’ que nós somos. (DELEUZE E GAUTARRI, 2002, p.51)
Então como o filósofo cria? De antemão afirmo novamente, estamos numa sociedade do controlada, Michael Foucault, conhece perfeitamente esse controle e o poder que envolve a sociedade e, portanto, numa sociedade de controle como criar conceitos? Uma cozinheira pode ter uma ideia genial, quer inventar uma nova espécie de alimentação, ela não precisa ser uma filósofa. Ninguém precisa ser filósofo para ter ideia. Ter uma ideia todo mundo tem! Mas, essa ideia, em certo sentido, está aí, não é algo genérico, não é uma farmácia. Não temos uma ideia geral, pronta, acabada, ela sempre pertence a algum domínio, exemplo: uma bola, lembra menino que lembra campo de futebol, daí, lembra-se da grama. Pois bem, quem é assim tão criativo e original? Então, se a cozinheira teve uma ideia: misturar carne de frango e carne jacaré defumada com quiabo acrescentando pimenta malagueta e pepino batido, parece que teve uma ideia original. Mas, percebam, essa nova ideia de alimentação que parecia ser originalíssima, não passa de ideias já criadas. Percebam, todas essas ideias estavam infinitamente entrelaçadas no meio floresta onde mora o jacaré, também estavam no interior de uma feira de hortigranjeiros, ou ainda, presas num galinheiro ou num supermercado onde se encontra frango clonado. Os conceitos a outros remetem, e assim vai. O cogito de Descartes (1596 - 1650) em certa medida estava na cabeça de Platão lá na Grécia antiga, mais tarde na cabeça de Immanuel Kant (1724 - 1804) em Königsberg na Prússia.
Ter um ideia é uma “festa pouco corrente” expressou Gilles Deleuze. “A ideia de que os matemáticos precisariam da filosofia para refletir sobre a matemática é uma ideia cômica. Se a filosofia deve servir para refletir sobre algo, ela não teria nenhuma razão para existir. Se a filosofia existe, é porque ela tem seu próprio conteúdo. Não se faz filosofia do nada, sem necessidade, nada se cria.” Gilles Deleuze explica isso facilmente: É claro que os conceitos não se fabricam assim, num piscar de olhos. “Não nos dizemos, um belo dia: Ei, vou inventar um conceito!”, assim como um pintor não se diz: “Ei, vou pintar um quadro!”, ou um cineasta: “Ei, vou fazer um filme!”. É preciso que haja uma necessidade, tanto em filosofia quanto nas outras áreas, do contrário não há nada. Um criador não é um ser que trabalha pelo prazer. Um criador só faz aquilo de que tem absoluta necessidade. Essa necessidade — que é uma coisa bastante complexa, caso ela exista — faz com que um filósofo (aqui pelo menos eu sei do que ele se ocupa) se proponha a inventar, a criar conceitos, e não a ocupar-se em refletir, mesmo sobre o cinema. Seja no cinema, na cozinha, na arquitetura, no teatro, seja nas instituições escolares, nas autarquias, no judiciário, ninguém precisa de filosofia para criar suas especificidades. Mas, quando a filosofia cria um conceito o mundo gira! A filosofia não foi feita para ontem, ela é uma pedra presente no calçado dos nobres intelectuais. Os conceitos não são criados do nada, como afirmamos, é incorporal, entretanto, pode encarnar nos corpos, embora não se confundem com eles. “O conceito diz ao acontecimento, não a essência ou a coisa.” (DELEUZE & GUATARRI, 1998, p.33). Logo, a filosofia não é discursiva, nem o conceito discursivo. Não existe prazer em discutir sobre a coisa! O filósofo elevado foge das discussões, exceto, os midiáticos da televisão e das redes sociais, esses adoram uma discussão. A filosofia não foi feita para debater! “O conceito não é, de forma alguma, uma proposição, não é proposicional, e a proposição não nunca uma intenção. As proposições definem-se por sua referência, e a referência não concerne ao acontecimento, mas uma relação com o estado de coisas ou de corpos, bem como às condições desta relação” (Idem, 2002, p.35). Da mesma forma, as sentenças possuem sentido e referência, não existe alteração nessas se substituirmos as expressões linguísticas. A coisa é a coisa e pronto, a coisa não é o conceito. Quanto ao exemplo da cozinheira do frango com jacaré defumado com pimenta e pepino batido, os conceitos ali são totalidades fragmentarias, longe de ser um quebra cabeça pronto para montar, isso, não vai acontecer. Ou seja, os conceitos, seus contornos, embora quase se tocam, não diz diretamente ao outrem. Procedendo por frases, a filosofia está longe de ser proposição que se identifica e por ela se integra, ao contrário, das frases a filosofia tira conceito, esse, nunca pode confundir com ideias abstratas, por isso, a filosofia deve ter uma codificação própria, a linguagem e dela, cria e da conotação ao conceito!
Finalizando, um conceito necessita de personagens conceituais para definir a noção da coisa, Deleuze e Guattari exemplificam com um termo muito legal – AMIGO. “Amigo é um desses personagens, do qual se diz mesmo que, ele testemunha a favor de uma origem grega da filosofia: as outras civilizações tinham Sábios, mas os gregos apresentam esses ‘amigos’ que não são simplesmente sábios mais modestos. Seriam os gregos que teriam sancionado a morte do Sábio, e o teriam substituído, pelos filósofos, os amigos da sabedoria, aqueles que procuram a sabedoria, mas, não a possuem formalmente” (2002, p.10) Independentemente de diferença e graus não haveria uma tonalidade expressiva entre o filósofo, o sábio grego e o vindo do Oriente. “Os conceitos não nos esperam inteiramente feitos como os corpos celestes” Não existe um céu para os conceitos criarem asas, se, o filósofo não criar, o “João de barro cria sua casa”, esse pássaro tem uma assinatura original, seja num galho de uma árvore, seja num poste elétrico. Afirmam Deleuze e Guattari, “Nietzsche determinou a tarefa da filosofia quando escreveu: ‘os filósofos’ não devem mais contentar-se em aceitar os conceitos que lhes são dados, para somente limpá-los e fazê-los reluzir, mas é necessário que eles comecem por fabricá-los, criá-los, afirmá-los, persuadindo os homens a utilizá-los.” Portanto, a comunicação, a reflexão ou a contemplação são máquinas da filosofia que o filósofo se apropria para tentar criar conceitos, ou seja, a filosofia não se interessa por transmissões, muito menos por visões ilusórias, até mesmo a reflexão, ninguém necessita de filosofia para refletir sobre qualquer coisa, Samuel Rosa poetizou muito bem isso “Os filósofos não dizem nada que eu não possa dizer.”
Referências
O que é a filosofia? Gilles Deleuze e Feliz Guattari, 2002..
O Banquete dos Sete Sábios. Plutarco, 2008.


O AMOR - Eros - diligitis - lief - lieben - amour- amare - love -любовь- älskar - 사랑 - 愛してる- Itoshi teru - любов - láska - љубов -amo - cinta - hubun - elsker - amor -

O AMOR - 
Eros - diligitis - lief - lieben - amour- amare - love -любовь-
älskar - 사랑 - 愛してる- Itoshi teru - любов - láska - љубов -amo - cinta - hubun - elsker - amor -


                            "Ao avesso do avesso do avesso, é ele é um sentimento estranho"


" Numa época linda e cientificamente esplendorosa, tecnologicamente galante, ao mesmo tempo, colide, como um mundo e com uma sociedade humana, política-virtual, daí reflete sombras imagéticas, os embaraços formativos aos abraços com os fantasmas do individualismo e todo tipo de ismos, a tarefa da filosofia perde sua guia. Sua finalidade mais que ensinar uma mosca a sair de dentro da garrrafa, ao trazer a conotação aos fatos, sobretudo, das categorias do amor da felicidade, excelente, fora disso, ela pouco presta quando cria conceitos." Professor José Sílvio de Oliveira
Introdução.
O/a egoísta da política, o/a embusteiro/a da pólis e do social, o/a disfarçado/a de ovelha, o/a encapuzado/a que rouba seu lugar em qualquer fila ou que rouba seu dinheiro em nome sei lá de quem; o/a preguiçoso/a não quer aprender o novo, aquele que não lava o prato após terminar sua refeição, a bonitinha do celular no auge do empoderamento perde a leveza de ser, aliás, aumenta a capacidade de topeira que lhe é peculiar; a cada segundo e, sem experiência fundamentamentaliza o sexo e a beleza plástica de uma flor sem perfume. O namorado, noivo ou casado que espanca sua companheira, viola os direitos das mulheres, isso, quando não mata! A namorada olha desdenhosamente para o namorado da outra pensando que ganhou o troféu, os/as estúpidos/as do rolo, pensam tão-somente em seus interesses: violentam os/as indefesos/as, cultivam a língua fofoqueira, aliás, quando o/a fofoqueiro/a chega, sua lingua já estava ali a mais três dias caluniando. As crianças indefesas são ofendidas por homens e mulheres indigestos. Os/as que vivem de e para seu umbigo; os/as incoerentes do jornalismo do sensacionalismo, os intelectuais e doutores de universidades que pensam que seus títulos lhes trarão ganho e recompensa, os pobres jurístas que corrompe a balança da justiça, os/as gananciosos/as e maldosos: são esses tipos e estilos humanos que carregam no colo o amor, porém transmultado no ódio. Donos e donas do mundo, da sociedade e da cultura, do conhecimento e da ciência.
- Por acaso, alguém conferiu-vos a dignidade de deuses e deusas? Esses/as milhares de personagens transmuta o sentimento do amor em ódio. 
Claro, somos homens e mulheres! Pelo menos, que cada uma, cada uma, ao menos um pouquinho, só um pouquinho, tente ser humanos. (Ciência Humana)

O objetivo dessa reflexão é dar conotação ao conceito de amor, escrito no livro, Banquete de Platão (428/427 -348/347), também conhecido, como simpósio, na língua grego antiga: Συμπόσιον. O banquete é um diálogo, ou uma conversa sobre o amor. É um diálogo platônico, talvez, escrito em 380 a. C. Esse texto tem relação direta com o texto Eudaimonia ou Felicidade, publicado aqui e também no "Blog" https://www.blogger.com/blogger.g…(em edição desde maio de 2019)
Esse texto contou com inúmeras e variadas participaçãoes, o incentivo do Dr. Carlos Luciano Montagnoli, professor associado na Universidade Estadual de Londrina, a participação das dicentes de filosofia em educação na UAE/EDU da Universidade Federal de Goiás, de anônimos e anômimas que gentilmente responderam nossa pergunta: o que é o amor numa só palavra? Antes da escrita do texto perguntamos no "Blog" o que seria o amor? As respostas estão todas na nuvem de palavras que corresponde a imagem do texto e os inúmeros nomes. (confira no blog)

Sobre o prefácio de livro o Banquete, a estudante Betariz de Paula, do quinto período Curso de Pedagogia da UFG/REJ, 2019, resumiu assim: no início da obra as dificuldades do autor para elaborar o livro, especialmente, para a apreciação da tradução, teve que servir de conhecimentos e explicações, promovendo assim, a comunicação em relação a maneira como é preparada as edições modernas dos textos grego. O trabalho de estabelecimento de um texto greg antigo é árduo, porém gratificante, e hábil em suscitar profundo interesse e capaz de impressionar, cativar o espírito daquele (a) que se disponha a abordá-lo. O editor moderno compõe-se e incorpora de diversas anteriores nos textos/livros traduzidos para serem reapresentados numa detalhada tentativa de alcançar as ideias que os escritos declaram. A importância do contexto histórico dos documentos é fundamental no entendimento do trabalho, que é seccionado em etapas no seu próprio desenvolvimento. Portanto, devem-se considerar as antigas tradições, sejam elas medievais ou modernas. Os documentos de base são os manuscritos da tradição medieval. Os obstáculos, segundo o autor, são identificados quando, a pesquisa através dos dados e instrumentos de interpretação de diferentes tradições, é que se exerce o esforço da reconstrução de textos que possam representar o mais possível textos de autores (as) dos séculos V ou IV.
De acordo com Beatriz de Paula, No tocante aos escritos de Platão, foram contabiliza os aproximadamente 150 documentos de suas obras. Com o longo e diverso trabalho com sucessivas edições, a partir do Renascimento, eleva-se a quantidade de manuscritos consultados e colacionados, o que dificultava o trabalho crítico. Immanuel Bekker destaca-se pela quantidade de manuscritos que colecionou, 7, sobre os quais baseou sua edição com dois volumes no ano de 1923. Os seguintes críticos e editores então sentiram a indispensabilidade em simplificar o aparato crítico que é resultante de um vasto acervo de documentos. Desta maneira, surge a ideia de remontar à origem de manuscritos medievais e, proceder à sua classificação. As variantes do arquétipo foram agrupadas em famílias, onde, pelas características, busca-se explicar as várias lições que os documentos apresentam, em notas abaixo ou às margens dos textos. Tais escritos eram relacionados à edição erudita, ou seja, representante das preferíveis correntes da tradição antiga dos textos platônicos. As correntes são representadas pelas inúmeras famílias de manuscritos medievais e, logo, produz-se a garantia da continuidade entre a tradição antiga e a moderna,presumivelmente quebrada.
De minha parte, etimologicamente a palavra amor, nosso objeto de pesquisa, deriva da língua latina, que tem até hoje o mesmo significado, tipo, um sentimento de afeição enorme, tipo uma grande paixão, mas, enfatizamos, não confunda paixão como amor! Filosofia é sempre distinção, "quem faz filosofia com sabedoria, na certa apreende a distinguir o porco do leitão"
Sobre a pergunta, o que é o amor? Várias respostas foram encontradas, é energia, é atração, é sentimento, é bioquímica, é amizade, é liberdade.. das muitas respostas encontradas no blog, segue algumas: companheirismo - 2, dedicação, renúncia, conforto, paz, cumplicidade, equidade, solidariedade, convivência - 2, Conforto, cuidado, empatia 3 dedicação, paz, 2, incondicionalidade, energia, encontro de duas almas) 2, genuíno, o amor é muito bom, paz 3, decisão, presente de deus), permissão, liberdade, atração, leveza, empatia ou a prática dessa.
Um pouco da história no livro (Por Samara Ribeiro Lawisch): a ida a casa de Agatão.
Aristodemo ao encontrar Sócrates todo arrumado, lhe perguntou, onde esse iria, já que estava bem arrumado, sabse que Sócrates nem sempre utiliza roupas estilizadas, ele anda sem calçado até. Sócrates respondeu:- vou a um jantar na casa de Agatão, por isso me arrumei todo pra ir belo, na casa de outro belo. Sócrates mesmo sabendo que Aristodemo não tinha sido convidado para o jantar, assim mesmo, o convidou. Aristodemo aceitou o convite, porém, Sócrates teria que explicar essa nova situação. Sócrates então exclamou:-vamos e até lá decidirmos o que vamos dizer. Puseram-se então a caminho da festa. Sócrates caminhava distraído parecia que estava longe com seus pensamentos, até que ele disse a Aristodemo que o mesmo, andasse mais rápida. Aristodemo chegou primeiro na casa de Agatão, a porta da casa do anfutrição estava aberta, um dos servos lhe avistou e o levou ao encontro dos outros convidados. Agatão ao vê-lo exclamou:- que bom que você veio para jantar conosco, ontem procurei você para te convidar, mas não o encontrei, porque você não trouxe Sócrates? e Aristodemo respondeu:- eu fui convidado por ele, porém no decorrer do caminho o mesmo mandou que eu andasse mais rápido, assim cheguei primeiro. Agatão então exclamou:-Mas cadê esse homem então, não sei respondeu Aristodemo, Agatão confiou a um dos servos para procurá Sócrates. Logo após o servo voltou, e disse que Sócrates estava na frente da casa do vizinho, e que se recusava ir até lá. Agatão achou estranha a atitude de Sócrates, e disse ao servo não desista de chama-ló até que ele venha. Aristodemo então exclamou:- deixa Sócrates, se ele não veio deve ser porquê está querendo ficar sozinho. Agatão então acatou o pedido de Aristodemo, e disse aos servos que servissem os convidados, todos começaram a jantar, menos Agatão que ficou reclinável em seu divã, logo em seguida Sócrates resolveu ir até lá. Agatão quando o viu disse:- Sócrates venha até aqui e reclina-te ao meu lado para que eu desfrute da tua sábia ideia de ficar lá parado na frente da casa do vizinho, porque é claro que você tem uma explicação para isto. Então Sócrates exclamou:-que seria muito bom se o sábio conpartilhase um pouco da sua sabedoria com aqueles que não sabem nada. Sendo assim, Aristodemo falou:- fica aqui do meu lado, pois sei que eu serei cheio de uma bela e vasta sabedoria, já a minha é um pouco duvidosa e ordinária, já a tua é brilhante e muito desenvolvida e brilhou tanto na tua juventude, que uns trinta mil gregos testemunharam isto que digo. Mas apronta-te para jantar que depois decidiremos sobre a minha e a tua sabedoria, e será o Dioniso o juiz. Sócrates então jantou com os outros, cantaram louvores aos deuses, e fizeram os ritos de costume. Logo após começou uma reunião e os discursos.
Disse Eriximaco, - o discurso que vou fazer não é meu más de Fedro. Ele sempre diz irritado que é estranho que o AMOR um deus tão grande e venerável não tenha hinos de Loures, e nenhuma composição poética. Que ao ler o livro de um sábio, até o sal recebe elogios, por sua utilidade. Já o AMOR nenhum homem até aquele momento teve a coragem de celebra-ló dignamente, um deus tão grande sendo negligenciado desta forma. E Fedro tem razão em dizer tudo isto. Eriximano então propôs um concurso, onde cada um deveria fazer um discurso de louvor ao AMOR o mas belo possível. E que Pedro deveria ser o primeiro, pois o mesmo é quem teve a ideia. Sendo assim todos concordaram. Pedro então começou a falar que o AMOR era um grande deus, que era admirado pelos homens e também pelo deuses, não só por ter vários títulos, mas também por sua origem, por ser o mais antigo dos deuses e também o mais honroso.

(O elogio ao amor, pela estudante Andressa Lopes)
Estando todos os convidados na casa de Agatão a história começa a desdobrar: eles, em uma reunião, na qual bebiam e cantavam hinos em adoração aos deuses. Logo, começam falando sobre bebida, - alguns não são capazes de parar de beber e que somente Sócrates tem essa capacidade. Resolve eles o seguinte: combinar de beber, mas de não se embebedarem e começarem logo a reunião. Eríximaco, outro personagem, diz a Fedro: - sempre diz como é estranho as pessoas adorarem tanto os deuses com hinos e pães, e não adorarem assim o amor que é algo tão grande. Diz também que nenhum poeta fez uma composição poética para ele, que ele é algo tão grandioso que até hoje nenhum homem teve coragem de celebra-lo de forma merecida. Eríximaco propõe que da esquerda para a direita cada um deve fazer um discurso de louvor ao amor. E Sócrates diz que ninguém se voltara contra a ideia de Eríximaco de que todos falassem sobre o amor. Fedro começa a fazer seu elogio ao amor.
Segundo ele, primeiro nasceu o caos e depois do caos nasceu a terra e o amor. Que o amor entre os deuses é o mais antigo e que a melhor coisa é entrar na mocidade como um amante. O amor deve guiar toda a vida do homem que está pronto para vive-la nobremente. Todo homem que ama, ao fazer um ato vergonhoso não se envergonharia tanto pelo pai ou amigos quanto por seu amado. A morrer pelo amor, só entende quem ama.
A reflexão da estudante Adriana Lima até o momento: o amor, ali, é entendido como algo simples, mas nas suas determinações são complexas.Assim o amor é destinado em duas partes a feia e bela. Ali, o amor considerado feia seria se humilhar, para a estudante Adriana, suplicar, buscamos o amor no dinheiro ou na beleza do corpo e etc. Isso não é amor são atitudes que se tornam feias. Já o amor belo seria entre dois indivíduos e que precisam ser construindo e ser unidos, sendo justo um com o outro para ser formar o bom e assim se tornarão sábios, um dos amores aqui está: o amor do saber!
Fedro (Por Isadora)
A estudante Isadora continua a explicar a história: Fedro em uma conversa com Aristodemo afirma que antes d
e conversar com Sócrates, gostaria de falar o que seria dito e começa afirmando que a única maneira correta de qualquer elogio a qualquer pessoa é no discurso, em seguida diz que primeiro louvemos o Amor em sua natureza assim tal como ele é, e depois seus dons, acrescenta que o Amor é de todos os deuses o mais feliz porque é o mais belo da forma que exatamente é, entre tantos outros deuses. 
O amor é o mais jovem dos deuses, uma vez que vence o tempo, logo a velhice e possui uma delicadeza, porém é necessário um poeta assim como Homero para mostra tal delicadeza, qualquer um pode ser poeta, porém é necessário que o Amor o toque. Segundo Aristodemo o amor permanece onde houver lugares floridos e bem perfumados, além de possuir coragem e ser justo. 
Em seguida, Sócrates afirma que não seria capaz de proferir algo tão belo, uma vez que refletindo sobre o discurso realizado por Aristodemo percebeu não sabia verdadeiramente o que era o Amor, achava que os elogios deviam dizer sempre a verdade, mas o importante é a preocupação de sempre procurar dizer tudo com muito Amor.

(Para a estudante Joana)
O texto relata e debate sobre o amor á sua natureza e origem, ail expressa o que é belo sobre ele,da vontade que todos os homens ou mulheres que o amor deve ser comum, em que todos e todas devem o quere e desejar, querem ter sempre, pois é bom, e o desejo que todos querem ter e que não é tudo que se é chamado de "amor" (coisas). ´Pois o amor ele nos remete vários caminhos seguir, de ter o amor como sempre algo bom, também se diz de como esse amor é gerado e concebido do corpo e da alma gerando o nascimento dessa beleza, da luz que transborda e afasta o sombrio ou a escuridão.
Onde o amor dos animais na sua concepção em gerar sua criação que sempre deixará uma nova especie em lugar do novo.
O debate sobre o amor (Por Marisa Cardoso)

Para a estudante Marisa, o debate sobre o amor prossegue tranquilamente, em seu discurso sobre o amor, Sócrates afirma que todo homem deve honrar o amor e cultivá-lo. Além disso, o mesmo elogia o poder e a virilidade do amor.
Depois que Sócrates assim falou, ouve-se a voz de Alcibíades no pátio, no qual este apresenta-se embriagado e pede que o leve para junto de Agatão. O mesmo ainda questiona se estando embriagado o receberiam. Todos o convida para entrar e Agatão chama-o, chegando a Agatão Alcibíades coroa o mesmo. Alcibíades ao ver Sócrates naquele lugar, questiona ao mesmo o porquê de estar ali, ao ouvir este questionamento Sócrates pede para Agatão o defender e reconciliar ele e Alcibíades, caso isto não aconteça e se Alcibíades o insultar ele usará a violência.
Após isso, Alcibíades bebe mais um copo e oferece a bebida para Sócrates, sendo que este aceita. Enquanto bebem, Eriximaco pede para Alcibíades.pede para Alcibíades proclamar um discurso sobre o amor, em seguida Sócrates que está a sua direita e assim por diante seguindo esta ordem. Alcibíades se nega e começa a falar um pouco de Sócrates, ressaltando que quando o mesmo fala todos ficam empolgados e auturdidos ao ouvi-lo. Além disso, ressalta também que os discursos de Sócrates são fortes e quando ele (Alcibíades) os escuta suas lágrimas escorrem e isso só acontece ao ouvir Sócrates.

De acordo com a pesquisa da estudante Patricia Ferreira: cada convidado presente no banquete oferecido por Agatão, faz um discurso para elogiar o “amor”. Porém, nesta parte do livro é a vez do anfitrião Agatão fazer o seu discurso sobre o deus Eros (deus do amor) e sobre o amor. Agatão inicia o seu discurso criticando os seus antecessores, pois segundo ele, estes somente enalteceram o que o deus do amor faz com o homem, então ele decide falar sobre os dons do amor e suas virtudes. Para o poeta “ Agatão”, Eros seria o mais jovem entre todos os deuses e seria marcado por sua beleza e suas virtudes (a justiça, o equilíbrio, a coragem, a bravura, a sabedoria e várias outras), discursa também sobre os atributos de Eros, dizendo que o amor é belo, que o amor atrai o belo, que o amor é o mais feliz. Entretanto, Agatão atribui ao amor todas as perfeiçoes imagináveis.
Afirma a estudante Tacita Manara, em certo momento a reflexão sobre o amor tem nova conotação, explica ela: Reuni do livro o banquete pág 41 à 44 Sócrates teve um diálogo com Diotima aonde eles falaram sobre o amor animal e humano e da reprodução que se dá em torno disso.O texto aborda muito sobre o amor em suas diversas formas , até sobre um amor impossível que estava sendo vivido por Sócrates,ele e seus discípulos enquanto bebem dialogam e relatam sobre amores e como o amor é o primeiro dos sentimentos e foi surgido do caos (explosão).
A história prossegue pela estudante Lais.
Durante grande parte da história aconteceu o debate ou a reflexão sobre definição do amor e sobre suas diversas faces, como a diferença do amor de um amante com o amor de um amado, algo que me deixou um pouco pensativa, sobre a definição que tinha pra mim sobre o amor. E como diz alguns personagens do livro o amor é o Deus mais antigo de todos, desde a criação da terra, aonde a firmamento a amor. No entanto ao final do livro, aonde todos se encontram já se encontram embriagados, Socrates depois de todos debates sobre a temática, passa a madrugada inteira refletindo e quando o sol aparece na linha do horizonte de pouco a pouco os personagens vão adormecendo.
A reflexão da estudante Sueli Machado: o amor não está apenas nas almas dos homens, não é apenas para os jovens mas para qualquer criatura. O duplo amor se caracteriza no sadio e o mórbido são cada um reconhecidamente um estado diverso e dessemelhante. Deve-se saber transformar, de modo que se adquira um em vez do outro, que saiba tanto suscitar amor onde não há mas deve haver, quando eliminar quando há. É preciso ser capaz de fazer com que os elementos mais hostis no corpo fiquem amigos e se amem mutuamente. Combinação de discordantes, enquanto discordam, é impossível, é inversamente o que discorda e não combina é impossível harmonizar. Na própria constituição de uma harmonia e de um ritmo não é nada difícil reconhecer os sinais de amor.Os homens moderados ou as mulheres e para que esse ou essas mais moderados se tornem, os que ainda não sejam, deve-se aquiescer e conversar o seu amor, que é o belo, o celestial. Tanto na música então, como na medicina e em todas as outras artes, humanas e divinas, na medida do possível, deve-se conservar um e outro amor. Toda impiedade, com efeito, costuma advir, se o amor moderado naonse aquiesce nem se lhe tributa honra e respeito em toda ação, e sim ao outro, tanto no tocante aos pais, vivos e mortos, quanto aos deuses, e foi assim que se assumiu a arte divinatória produtora de amizade entre Deus e homens, graças ao conhecimento de todas as manifestações de amor que, entre os homens, se orientam para a justiça divina e a piedade. Assim múltiplo e grande, ou melhor, universal é o poder que em geral em todo o amor, mas aquele que em torno do que é bom se consuma com sabedoria e justiça, entre nos como entre os Deuses, é o que tem o máximo poder e toda felicidade nos prepara, pondo-nos em condições de não nós mantermos convívio e amizade, como também com os que são mais poderoso que nós os deuses.
Considerações finais! 
Precisa?

Obrigado meninas, pedagogas em potencial do turno do matutino (primeiro semestre) de 2019, beijo em cada coração!
Até daqui a pouco para finalizarmos a disciplina!

Diálogos / Platão ; seleção de textos de José Américo Motta Pessanha ; traduções e notas de osé Cavalcante de Souza, Jorge Paleikat e João Cruz da Costa – 2. ed. – São Paulo : Abril Cultural, 1983.

sábado, 13 de julho de 2019

A FELICIDADE - EUDAIMONIA

É POSSÍVEL SER FELIZ A PARTIR DE NOSSOS NEUROTRASMISSORES ALINHADOS E ESPALHADOS PELO NOSSO ORGANISMO? - ciência e filosofia ou filosofia e ciência: algo educativo prá caramba! Afinal, nada de novo front...


Breve introdução.
Se afirmar que a felicidade ou, o conceito dessa, está praticamente alinhadas a partir de quatro neurotransmissores e outros mais espalhados em no nosso organismo e, em si e por si, nos fazem verdadeiramente felizes, grande parte dos/as internautas irá me trucar! Neurotransmissores são substâncias químicas produzidas pelos neurônios, isto é, as células nervosas. Este texto foi construído pelas estudantes de um sublime Curso, o de Pedagogia, Sem dúvida, um dos mais complexos: contribuir na formação eeducação de seres humanos é uma tarefa para poucos e poucas. Essas pedagogas estudaram um semestre comigo a diciplina filosofia da educação na Universidade Federal de Goiás/REJ. Eis aqui nosso trabalho e empenho! Tivemos a grata colaboração e satisfaçãode ter conosco, o professor e pesquisador, Dr. Carlos Luciano, professor associado da Universidade Estadual de Londrina. De minha parte afirmo com muito rigor, o Curso de pedagogia deveria ter no mínimo mais 6 anos de estudos, uma pedagoga ou pedagogo, só deveria sair da acadêmia após ter estudadado no mínimo 10 anos! Que pena!
"Nossos problemas de humanidade não são da ordem do conhecimento cientifico ou do filosófico, é um problema estruturalmente político, onde, historicamente uns poucos/as privilegiados/as, fazem do poder seu ninho e sua cova, além de enterrarem milhares de indíviduos na infelicidade, os/as jogam para a morte todos os dias! Que pena! 
Olhe ao seu lado e verás sempre um morimbundo a caminhar encurvado, ou uma morimbunda agonizando!"

Tudo começou no ensino médio, iniciava ali, o estudos das primícias sobre a estrutura do genoma humano, é óbvio, sem ainda entender quase nada, mal sabia, “o caminho que trilhava não teria fim” “um caminho sem volta” Era só mais uma bobagem para conseguir aquelas notinhas para passar de ano e fazer o temido vestibular. Isso se passou mais ou menos a quase 39 anos, lembro-me como se fosse hoje, minha excelente professora de biologia, atendia pelo nome, Amal, a explicar as bases nitrogenadas da timina, a guanina e citosina, na química, o professor e amigo, Clarete, alargava e explorava composição química das referidas bases. Não era fácil memorizar aqueles nomes estranhos: base azotada, base nitrogenada, as purinas e as pirimidinas, as cinco moléculas de hidrogênio, ou as cinco de nitrogênio, tudo em função de uma prova. Ao final, o nome a ser decorado era, o ácido desoxirribonucleico, conhecido perfeitamente no mundo da genética: DNA ou a ADN. Naqueles anos de 1980, pelo menos aqui no Brasil, as escolas ou os professores/as ainda engatinhavam para aquilo que, posteriormente denominaríamos, “revolução genética". (In memoriam), ao professor de física, Arnaldo e, o/a citados, penso, em certo sentido, potencialmente, sabiam onde iríamos chegar: que dentro do DNA, estaria codificada toda informação hereditária de um organismo, (genoma) sobretudo, contido está em alguns vírus (RNA) ácido ribonucleico. Mas, configurar seu próprio genoma, isso não, essa história não, penso, ainda não estava presente na cabeça deles ou dela, muito menos modificar um gene, isto é, modificar a hereditariedade. Hoje, ninguém nega, isso é realidade. De maneira bastante rústica, embora como alguma sofisticação científica e bastante prévia, apareceu a "dolly", lembram? A ovelhinha “dolly”, isso ocorreu mais ou menos na metade dos anos de 1990. Primeiro mamífero a ser clonado e noticiado ao público. Hoje somos mais eficazes, clonamos cartões de créditos e, outras coisinhas mais! Sobre isso, numa próxima oportunidade postarei aqui. Clonar nada mais é do que fazer um outro igualzinho!
Dessamarrando o texto:
para aclarar ou entender a conotação do conceito de felicidade, termo transmutado da língua grega – eudaimonia não é tão simples! Enquanto conceito, a felicidade ou eudaimonia tem uma vasta conotação, é um desses termos notadamente amplo de significados, de conotação, isto é, cheio de personagens, atrás do conceito existe uma história, um devir e, é o conceito essencialmente incorporal, embora o conceito possa incorporar (Deleuze e Guattarri).
A raiz linguística desse termo remente ao mundo grego antigo - εὐδαιμονία – a pronúncia ficaria assim, {eu - dai – mônia}. Aristóteles (384 a. C.), tem uma obra intitulada, Ética a Nicômacos, objeto de estudo de meu mestrado, nessa obra, o filósofo de estagirita, refere-se ao conceito, pelo menos mais de 14 vezes indicando como um bem fundamental na vida humana, expressa ele: “[...] bem supremo é a felicidade, e considerando que viver bem e ir bem, equivale a ser feliz; quanto ao que é realmente a felicidade, há divergências e a maior das pessoas não sustenta opinião idêntica à dos sábios. A maioria pensa que se trata de algo simples e óbvio, como o prazer, a riqueza ou as honrarias; mas até as pessoas componentes da maioria divergem entre si, e muitas vezes a mesma pessoa identifica o bem com coisas diferentes dependendo das circunstâncias – com a saúde, quando ela está doente, e com a riqueza quando empobrece; cônscias, porém, de sua ignorância, elas admiram aqueles que propõem alguma coisa grandiosa e acima de sua compreensão. Há quem pense, que além desses muitos bens há um outro, bem por si mesmo, e que também é a causa de todos os outros.” (1095a) 
Aristóteles ao final desse parágrafo afirma que não é necessário ir ao longe para pesquisar, basta examinar os conceitos mais difundidos, ou aparentemente, adequados, ou razoáveis. “Parece que a felicidade, mais que qualquer outro bem, é tida como este bem supremo” (1098a). Mais adiante ele confirma “A felicidade é auto suficiente” (1097b). Se pensarmos agora nos neurotransmissores que identificamos acima, vamos saber verdadeiramente que a felicidade é auto suficiente. Ou seja, os neurotransmissores do nosso organismo fazem o trabalho, ou seja, por eles e com eles podemos de graça sermos felizes. Não acreditam? Então, nos acompanhe nessa nossa breve caminhada, embora longa.
Ao investigar tal conceito, Aristóteles reconhece: “[...] dizer que a felicidade é um bem supremo parece ser um truísmo.” (197b) Isto é, afirmar o óbvio, entretanto, a obra inteira ele conduz a pesquisa e chega numa conclusão, a eudaimonia ou a felicidade, como na inscrição de Delfos, “Mais bela é a justiça, e melhor a saúde; mais agradável é possuir o que amamos.” (1098) Alguém que a possui, parece que nele ou nela, habita, esse demônio ou daimon - espírito que expande sempre em potência de abrigar de comunicar, de pensar, e de agir simultaneamente. Explica Jean-Toussaint Dessant, “Decididamente esse ‘demônio’ gosta da luz. Mas, acima de tudo, gosta de dá-la de presente”. Como sempre, existem idas e voltas na nossa vida. Algumas vezes, se vai e logo volta, contudo, existem idas que, quando trilhadas com esmero, ainda que não se volte, é possível enxergar as pegadas para o retorno. Um dia, querendo ou não você volta para casa, nem que seja pela força do universo. A categoria, felicidade – eudaimonia é mais ou menos assim. Essa intenção de pesquisar um pouco mais essas substâncias – os esses neurotransmissores são resultados do processo ensino-aprendizagem das turmas do noturno e matutino do Curso Pedagogia da UFG/REJ. Desde já agradeço de coração as Helenas ou as Heloísas, “estão dentro de vocês”. Nasceu também da inspiração de um nobre colega de classe do curso de filosofia, “o Carlão” hoje, Dr. Carlos Luciano Montagnoli, o qual mencionado anteriormente. Tem ele, experiência na área de filosofia, com ênfase em semântica formal, atuando principalmente nos seguintes temas: semântica formal para línguas naturais e representação do conhecimento. Segue meu carinho e amizade por todas e por você Carlão. “Brilhante colega! A turma de filosofia da educação (2019) do período noturno pesquisará o conceito de felicidade e a turma do matutino ficará com a leitura do Banquete de Platão. (Trata-se teoricamente do Amor) – texto em breve a ser publicado aqui.

Agora trago e transfiro diretamente a descrição do (face book) de professor e pesquisadro Dr. Carlos Luciano Montagnoli, meu nobre e brilhante colega no curso de filosofia em anos idos.
"Oi Silvio. Interessantemente, a serotonina parece estar mais ligada à sensação de contentamento, enquanto a dopamina está relacionada à motivação. A oxitocina é um caso particularmente interessante: ao que parece, quando você está em seu grupo social (como sua família), os níveis de oxitocina permanecem altos. Mas, se ocorre de você ficar sozinho eles baixam, produzindo ansiedade. Evolutivamente faz sentido: aqueles indivíduos que não tinham esse mecanismo regulador no paleolítico não se sentiriam mal ao se afastarem de seu bando. Com isso, ficariam expostos a predadores e inimigos, aumentando a probabilidade de morrerem sem passar os genes adiante. Mas, do meu ponto de vista, trata-se de mais um exemplo de características genéticas que carregamos hoje, que fizeram sentido do ponto de vista evolutivo para os nossos ancestrais, mas que agora são inúteis ou mesmo prejudiciais. É aquela história: nossa evolução cultural tem sido muito mais rápida que nossa evolução biológica. É hora de intervir nisso (acima vou fazer uma postagem sobre pessoas que já estão tentando editar seu próprio genoma usando crispr)." Sobre essa reflexão que aborda o professor Carlos, em momento oportuno, retornaremos.
Tendo brevemente introduzido o tema, passamos ao trabalho de caracterização química das substancias ou, dos neurotransmissores do nosso organismo: endorfina, ocitocina, serotonina e dopamina, segue também algumas considerações pertinentes sobre o genoma, e breves esclarecimentos sobre o DNA e RNA.
"O que determina o grau de felicidade ou não, são os níveis de serotonina, oxitocina, dopamina em sua corrente sanguínea, afirma o o filósofo e pesquisador", afirma o filósofo Carlos Luciano Montagnoli, fundamentado em sua tradução de 'Sapiens A brief history humankind' de Yuval N. Harari. Prossegue Carlos, e enfatizo pela segunda vez, 
" Interessantemente a, a serotomina parece estar mais ligada à sensação e contentamento, enquanto a dopamina está relacionada à motivação. Entender essa lógica, ou entender essa conotação é compreender os nossos neurotransmissores como realidade única e fundamental para ser feliz!

De acordo, com os estudos das estudantes (Luiza M, Lilian Pereira, Valéria Santiago e Ricardo Junio, as substâncias tipo, endorfina, dopamina, e serotonina são consideradas " como hormônios da felicidade e do prazer" enquanto, oxitocina, conhecida como o "hormônio do amor" Tendo brevemente introduzido o tema, passamos ao trabalho de caracterização e estrutura química das substancias: endorfina, ocitocina, serotonina e dopamina
A endorfina (Por Lilian Pereira )
De acordo com os estudos e a apresentação da estudante, Lilian Pereira, a "endorfina é um neuro-hormônio, produzido por nosso cérebro, na glândula hipófise. O termo se originou das palavras endo (interno) e morfina (analgésico). Antes de esclarecer os tipos de endorfina é necessário entender o que é um neuro-hormônio. Hormônio é uma substância química produzida ou criada pelo sistema endócrino (conjunto de glândulas, essas por sua vez, contribui para secretar algumas substâncias com uma função pré-determinada no organismo, por exemplo, o pâncreas, essa glândula reside no sistema digestivo, tem função de expelir ou secretar substâncias do nosso organismo, em relação a palavra neuro tem vínculo com os nervos, com o sistema nervoso. Portanto, o neuro-hormônio é qualquer hormônio produzido e liberado pelas células.A endorfina é liberada na corrente sanguínea através da medula espinhal e no cérebro pela glândula pituitária (ou glândula da hipófise) durante períodos de exercício cansativo e sensações prazerosas como um orgasmo ou na ingestão de seu alimento preferido. A endorfina ajuda a aliviar a dor e a induzir sentimentos de prazer e euforia. Além disso, promove um estado de relaxamento e reduz a fadiga. Ela desempenha um papel importante no sistema de recompensas do cérebro, que inclui atividades como comer, beber, fazer sexo e comportamento materno.
Além do seu efeito analgésico, ou seja, a redução da sensação de dor, acredita-se que a endorfina controla a reação do corpo à tensão, regulando as algumas funções do sistema nervoso autônomo como as contrações da parede intestinal e também o humor. Ela pode, até mesmo, regular a liberação de outros hormônios, além de oferecer sensação de conforto, melhorar o estado de humor e dar alegria. Ser feliz aumenta a autoestima, fortalece o sistema imune, ajuda no combate ao envelhecimento e ainda diminui o stress. Portanto, ter endorfina no corpo contribui com a saúde e com a forma como enxergamos a vida.
A falta de ENDORFINA no organismo produz a depressão, ansiedade, mau humor, dores, dificuldades de dormir e comportamento impulsivo. - o que libera ENDORFINA? - EXERCÍCICIOS FÍSICOS - ALMNENTOS BONS PARA LIBERAR ENDORFINA (USO MODERADO) - Aveia, banana, pimenta, semente de abóbora e girassol
Benefícios da endorfina durante o exercício. Além de ser benéfica para o bem-estar geral do corpo, durante atividade física intensa esse hormônio pode auxiliar e muito no desempenho e rendimento.Ele traz maior tolerância ao lactato produzido pelo músculo, diminuição da percepção do esforço, redução do desconforto muscular e respiratório e, o mais importante deles, a euforia do exercício, que dá energia e nos mantém com vontade de repetir no dia seguinte.
Termina a estudante Lilian, a endorfina, como explicado anteriormente, vale ressaltar, é o hormônio da felicidade,ela é produzida pelo nosso cérebro, no qual toda vez que ela é liberada, sua produção aumenta, nos causa a senção de felicidade.E como essa produção desse hormônio poderá aumentar no nosso corpo? Através de exercícios físicos, principalmente os aeróbicos de longa duração como:caminhar, correr etc .Cito outros exemplos, como participar de uma maratona. "A minha sensação é um misto de emoção, no começo é muito bom,depois eu sofro , depois eu fico no estado sem de novo , quando chego no final a secção de dever cumprido é exelente." Ressaltou alguém no vídeo, não só caminhar ou correr. A endorfina também está ligada a outros exércios físicos, o importante é cuidarmos no nosso corpo da da nossa saúde.
Além dos exércios físicos, precisanos cuidar da alimentação, é importante para a produção e liberação da endorfina, e tem alguns alimentos específicos que libera uma produção maior no nosso corpo, como: Alface,Chocolate, Aveia, sementes de Abóbora e Girassol, como afirmamos anteriormente.
O que a endorfina faz? Ela contribui diretamente nos neurônios, que são as células nervosas, essas se comunicam uma com a outras, são neurotrasmissores e, quando fazemos atividades físicas são capazes de aumentar a disposição da indivíduo. Além disso, aumento o desenvolvimento do sistema imunológico, portanto, ela é capaz também de aliviar dores . Algumas pesquisas ainda não comprovadas, de acordo com minha pesquisa, a endorfina é capaz de deixar as pessoas mais tranquilas, sem sentimento exacerbado de raiva, de cólera, de ódio, evita a mágoa, o rancor. É importante as academcias, sim claro que sim, mas, não é necessário uma academia para tentar ser um pouco mais feliz! A atividade física aumenta o nível da produção de endorfina, logo, esse indivíduo, tem a possibilidade de ser mas feliz, logo, autêntica. Portanto, é ideal todo ser humano pratique a atividade física, ao mesmo tempo, se alimentar bem é saudável pois, além de liberar esse homônimo maravilhoso, o ser humano, acaba por cuidar da saúde, sem contar que você vai ser muito mas feliz, podendo até transmitir essa felicidade.Se todas as pessoas do mundo tivesse um pouquinho de conhecimento sobre o que é esse hormônio maravilhoso a Endorfina e o que ela é capaz de fazer com o nosso próprio corpo, com a nossa mente , muitas pessoas seriam mas felizes, não estariam procudando felicidade em coisas que não há sentido , como por exemplo bens matérias, viagens caras , carros de luxo , entre outros . Ser feliz só depende de nós mesmo. A FELICIDADE ESTÁ DENTRO DE NÓS. Obrigado! Lilian Pereira.

A ocitocina (Por Valéria Santiago)
Na visão e nos estudos pesquisados por Valéria, a ocitocina, também chamada, de oxitocina ou, o "hormônio do amor" entendendo-o adequadamente ele facilita a compreensão da influência dessa sustância em nosso organismo e da importância de manter as taxas hormonais adequadas.
A ocitocina, também chamada de oxitocina, é um hormônio sintetizado no núcleo supra-óptico do hipotálamo e transportada em pequenas vesículas envoltas por uma membrana através dos axônios dos nervos hipotálamo-hipofisário. Estas vesículas ficam armazenadas nos terminais nervosos encontrados próximos aos leitos capilares na neuro-hipófise até a sua secreção para a corrente sanguínea. Este hormônio também é responsável por desempenhar um importante papel no processo reprodutivo. Durante a fase folicular do ciclo reprodutivo e durante os estágios finais da gestação, a ocitocina estimula as contrações uterinas, que facilitam o transporte do esperma para o oviduto durante o período fértil. A ocitocina é liberada espontaneamente no momento do parto, na amamentação, no vínculo da mãe com o filho, esse hormônio também é liberado no momento do ato sexual mas específico quando ocorre o orgasmo, quando praticamos exercício físico, quando praticamos boas ações como; dar conselhos, fazer doações, ouvir o próximo. A oxitocina é o hormônio do amor pois é liberado quando nosso corpo reconhece um ato de amor. ALIMNETOS POSSÍVEIS PARA LIBERAR O HORMÓNIO DO AMOR, explica, Valéria, a ocitocina pode também ser liberada quando consumimos bons alimentos como; a banana, o abacate, ômega 3. A ocitocina e liberada conforme nossas ações e tem muito a contribuir com nosso organismo por isso devemos fazer o bem sem olhar a quem.
A serotonina (Por Luiza Marzola)
De acordo, e, como nós já sabemos, a serotonina é um neurotrasmissor, assim como a endorfina e a dopamina, estudadas pelas estudantes Lilian e Valéria. Em sua aprsentação e em seus estudos, Luiza nos mostrou que a serotonina é considerada um hormônio da felicidade e do prazer tem como função a condução de impulsos nervosos de um neurônio a outro. É produzida por meio de aminoácidos, como o triptofano, encontrados em alguns alimentos, tais como nozes, queijo e carne vermelha, e se localiza principalmente no sistema digestivo, embora também esteja nas plaquetas do sangue e em todo o sistema nervoso central. Para bem entender, podemos afirmar que o aminoácido é unidade estrutural apresenta um grupo amino e um grupo carboxila, fundamentais na formação das proteínas.
A acadêmica Luiza apresenta a imagem da fórmula da serotonina: eis a fórmula da serotonina C10H12N2O 10, essa produzida por meio de aminoácidos, como o triptofano, encontrados em alguns alimentos, tais como nozes, queijo e carne vermelha, e se localiza principalmente no sistema digestivo, embora também esteja nas plaquetas do sangue e em todo o sistema nervoso central. Afirma Luiza, a serotonima tem Efeito cicatrizante, por exemplo,as plaquetas do sangue liberam serotonina para ajudar a cicatrizar feridas, já que a substância faz com que os minúsculos vasos sanguíneos se estreitem e auxiliem a coagulação.

Para que serve a serotnonia? 
A serotonina afeta todo o organismo, das emoções às habilidades motoras, como foi afirmado acima, ela é um neurotransmissor extremamente importante para a sobrevivência do nosso organismo. “Um neurotransmissor pode ser visto como o ‘mensageiro’ do nosso sistema nervoso. Esse tipo de substância atua nas sinapses, espaços de conexão entre neurônios, modulando a forma como a ‘informação’ é transmitida de uma célula nervosa para outra” Perceba como ela tem inúmeras funções:auxilia a coagulação sanguínea. A serotonina tende a levar ao processo de vasoconstrição, o que facilita a coagulação sanguínea; auxilia os movimentos intestinais Como se encontra em grande concentração no sistema digestivo, tem função primordial no auxílio da movimentação gastrointestinal; bem-estar dos ossos Os níveis excessivamente altos de serotonina podem estar associados a quadros de osteoporose, doença que torna os ossos fracos e quebradiços. Quando em níveis saudáveis, o bem-estar do esqueleto é mantido; também, regula o humor, A serotonina aumenta a felicidade e melhora o humor. Quando seus níveis estão baixos, o indivíduo pode desenvolver transtornos de ansiedade e depressão; regula o sono. Este hormônio atua nas regiões do cérebro que controlam o sono e a vigília, sendo umas das precursoras da melatonina e, acima de tudo faz a pessoas Relaxar. A Serotonina ajuda a regular o humor naturalmente, proporcionando mais felicidade, calma e concentração. Atenção, perceba quem tem a serotonina baixa: É normal que todas as pessoas tenham uma queda no nível de serotonina ao longo do dia, sendo que à noite ocorre a transformação da serotonina em melatonina, hormônio fundamental para o sono. Em algumas pessoas, essa diminuição pode ser mais intensa, fazendo com que seu humor e ânimo mudem mais acentuadamente no meio ou final da tarde.Uma baixa concentração deste hormônio é percebida por meio de diversas alterações, normalmente associadas ao humor. As mudanças t razidas com a serotonina baixa envolvem manifestações semelhantes aos sintomas de depressão, como: •Ansiedade •Autoestima baixa •Compulsão alimentar, especialmente por alimentos doces ou ricos em amido •Fadiga •Falta de atenção •Falta de paciência •Irritabilidade •Mau humor •Problemas de memória •Sonolência ou insônia Serotonina e depressão, bipolaridade e ansiedade são transtornos que podem estar associados a baixos níveis de serotonina. “Esse neurotransmissor possui receptores no cérebro e sua falta é, na maioria das vezes, responsável por distúrbios de humor.Os especialista afirmam também que o tratamento para tais condições costuma envolver antidepressivos que inibem a recaptação de serotonina, a deixando disponível por mais tempo. Como podemos aumentar a serotonina? É importante manter uma rotina equilibrada, não só para manter os níveis de serotonina adequados, como para ter qualidade de vida de forma geral, com mais felicidade bom-humor e saúde. Algumas medidas que regulam a quantidade do hormônio do prazer. ATENÇÃO COM A ALIMENTAÇÃO ADEQUADA Uma das formas mais eficientes é apostar em alimentos que aumentam a serotonina, como os ricos no antioxidante triptofano. Sem abusar na quantidade, o ideal é consumir diariamente ingredientes como: as Oleaginosas, o vinho tinto (ESSE É ÓTIMO) chocolate amargo as carnes magras os cereais integrais, o abacaxi e finalmente a Banana.

Finalmente apresentamos os sintomas da serotonina alta, a síndrome da serotonina leva a atividade nervosa excessiva, a qual se manifesta com •Agitação •Confusão mental •Aumento da frequência cardíaca •Aumento da pressão arterial •Dilatação da pupila •Alterações intestinais •Dores de cabeça •Suor excessivo •Arrepios •Rigidez muscularAssim como a endorfina os exercícios físicos são fundamentais: além do consumo dos alimentos citados, a prática de exercícios físicos auxilia a produção de serotonina. Por exemplo, o hábito de correr melhora humor e ameniza a tristeza e depressão.
A dopanina por Ricardo Junio
Para o estudante Ricardo, a dopamina esta no conjunto de substâncias químicas, responsável pelo envio de informações às demais células do organismo, ou seja um neurotransmissor, que atua especialmente no controle do movimento, memória e sensação do prazer. É um composto químico derivado do aminoácido tirosina, que é um importante aminoácido na formação da melanina que é a substância que da cor à pele, olhos e cabelos. Dopamina é produzida principalmente numa região do cérebro denominada 'massa cinzenta'. Liberada no decorrer de circunstâncias agradáveis, desencadeando impulsos nervosos que levam uma sensação de prazer e bem estar. O excesso de dopamina no cortex sensorial (região do cérebro que processa informação dos sentidos), pode causar a esquizofrenia, que é uma doença de um grupo de transtornos psiquiátricos denominados de transtornos psicóticos. Psicose é quando uma pessoa tem alterações na apreensão e no juízo sobre a realidade (delírios) e na sensopercepção (alucinações). Em contra partida, a falta de dopamina no cortex motor (região do cérebro que tem como função a coordenação de movimentos complexos), causa a doença do Mal de Parkinson. O Mal de Parkinson é uma doença progressiva do sistema neurológico que afeta principalmente o cérebro. Este é um dos principais e mais comuns distúrbios nervosos da terceira idade e é caracterizado principalmente por prejudicar a coordenação motora e provocar tremores e dificuldades para caminha e se movimentar. O vício é outro distúrbio associado aos valores de dopamina no organismo. As drogas ativam sobre os receptores dos neurotransmissores, assim quando o indivíduo faz o uso dessas substâncias, o cérebro produz uma grande quantidade de dopamina aumentando o estado de prazer. Daí a necessidade de consumir a droga constantemente para se ter sempre essa sensação de prazer. O grande motivo da depressão e crises de abstinência, se da justamente pelo o uso constante da droga que acaba com todo o estoque de dopamina dos neurônios, razão do desespero ao ficar sem a droga.
Lembrando a introdução do texto: as Bases nitrogenadas são explicadas pelas estudante Elisa Fernandes - matutino e Camila Assunção e Lucineia Souza - noturno, juntas entenderam que essas bases são compostas que fazem parte do DNA e do RNA,os quais são ácidos nucleicos encontrados nas células, que são as unidades estruturais e funcionais de todos os seres vivos.
DNA e RNA se diferenciam em função do açúcar presente em suas moléculas (grupo de átomos) o RNA contém o açúcar ribose e o DNA contém o açúcar desoxrribose. Outra diferença entre as moléculas de DNA e RNA diz respeito as bases nitrogenadas:no DNA as bases são citosina,guanina,adenina e timina. No RNA no lugar da timina,encontra-se a uracila sendo bases purinas,adenina e guanina. Bases pirimidinas,citosina,timina e uracila. Uma base púrica se junta a uma pirimídica que se ligam por pontes de hidrogênio. Assim adenina e timina,citosina e guanina,duas purinas e duas pirimidinas,se ligam por meio de pontes de hidrogênio, para formar o DNA,nesse mesmo arranjo,substituindo a timina pela uracila tem se o DNA.
A estudante Lucineia pesquisou o Genoma Humano, "o projeto genoma, a primeira pergunta feita por ela foi: por que é importante conhecer o genoma de um organismo?

Conhecer os genes de uma espécie pode trazer informações valiosas sobre um ser vivo, os processos normais que nele ocorrem e até mesmo os genes que podem desencadear doenças. No caso de seres humanos, testes genéticos que analisam o genoma de um indivíduo podem fornecer informações sobre doenças que ainda não se manifestaram e os possíveis riscos de desenvolvimento da enfermidade. Desse modo, conhecer os genes ajuda no diagnóstico e também na identificação da predisposição genética para certos problemas. A estudante explicou: HUMAN GENOME PROJECT
Para ela, além de encontrar possíveis doenças, conhecer os conjuntos de genes humanos ajuda na criação de medicamentos para diversos grupos de indivíduos, evitando, portanto, reações adversas graves. O conhecimento sobre os genes abre portas ainda para a terapia gênica, em que genes normais são usados para substituir os defeituosos. Vale destacar que conhecer o genoma de outros organismos também é importante, pois fornece respostas para várias perguntas nos diversos campos da ciência. Os genes podem mostrar, por exemplo, o processo evolutivo e ajudar a criar culturas resistentes. Projeto Genoma Humano. Entre os resultados obtidos no processo, podemos destacar a descoberta dos 3,2 bilhões de nucleotídeos que compõem o genoma humano e a identificação da função de cerca de 50% deles. Também é importante destacar que foi possível concluir que a sequência do genoma humano é 99,9% igual em todos os indivíduos.
Ainda para Lucineia exstem muitas curiosidades: - o primeiro genoma a ser sequenciado foi o da bactéria Haemophilus influenzae, em 1995. Hoje se conhece o genoma de várias espécies, inclusive o da espécie humana.O Projeto Genoma Humano (PGH) foi previsto para durar 15 anos, portanto terminaria em 2005, um cronograma que muitos consideravam inviável na prática. No entanto, ele terminou em 2003. O impacto provocado pelo Projeto Genoma foi de tal ordem que não conseguimos sequer projetar as repercussões que terá no futuro. Ele vai nos permitir conhecer a fundo a biologia humana, o funcionamento do ser humano. Conhecer isso nos mínimos detalhes vai ter impacto na melhora da qualidade de vida e na saúde.
Para a estudante Camila Assunção, as considerações finais são interessantíssimas. "O gene humano"
É claro, muitas partes do texto estão afinadas tecnicamente a química, a biologia e a própria física, questões técnicas que necessariamente precisamos de um conhecimento um pouco mais adequado. (Quando não entender, dá um pulinho na internet e consulte um dicionário). Isso facilita muito, a pesquisa é a alma da produção, seja ela qual for!

Características herdadas geneticamente foi explicada em classe pela estudante Camila. nCada gene é composto por uma sequência específica de DNA que contém um código (instruções) para produzir uma proteína que desempenha uma função específica no corpo. Cada célula humana tem cerca de 25.000 genes.A maioria dos genes está contida nos cromossomos. O cromossomo é constituído por uma longa cadeia de DNA envolvido em torno de uma proteína especial denominada histona. GENE O gene é um segmento de uma molécula de DNA (ácido desoxirribonucleico), responsável pelas características herdadas geneticamente. Cada gene é composto por uma sequência específica de DNA que contém um código (instruções) para produzir uma proteína que desempenha uma função específica no corpo. Cada célula humana tem cerca de 25.000 genes. A maioria dos genes está contida nos cromossomos. O cromossomo é constituído por uma longa cadeia de DNA envolvido em torno de uma proteína especial denominada histona.• -> Vários genes diferentes; • -> Células contém 23 pares de cromossomos.
Ainda para a estudante Camila, os cronosssomos são transmitidos por meio do esperma e óvulos. Isso explica a semelhança entre pais e filhos, e porque podem desenvolver determinadas doenças hereditárias.
Daí podemos entender os cidos nucleicos • Os ácidos nucleicos são assim chamados por seu caráter ácido, e por terem sido originalmente descobertos no núcleo das células. • A partir da década de 1940, os ácidos nucleicos passaram a ser intensivamente estudados, pois se descobriu que eles formam os genes responsáveis pela herança biológica.• Os ácidos nucleicos são constituídos por três tipos de componentes:• Glicídios do grupo das pentoses • Ácido fosfórico; •Bases nitrogenadas.• Esses componentes organizam-se em trios moleculares denominados nucleotídeos, que se encadeiam às centenas ou aos milhares para formar uma molécula de ácido nucleico.
Há dois tipos de ácidos nucleicos: Ácido desoxirribonucleico conhecido como DNA; Ácido ribonucleico conhecido como RNA. Essas substâncias apresentam, respectivamente, desoxirribose e ribose em suas moléculas. Dos cinco tipos de base nitrogenadas presentes nos ácidos nucleicos, três ocorrem tanto no DNA quanto no RNA. adenina (A), citosina (C), guanina (G), DNA. Estrutura responsável pela transmissão de todas as características genéticas — como cor dos olhos, da pele e do cabelo, fisionomia, entre outras — no processo de reprodução dos seres vivos. 
Como eu poderia saber disso tudo quando comecei a estudar o ensino médio naquela época: 
Explica Camila: função -> Transportar informações contidas em suas sequências, chamadas de genes. Assim, durante o exemplo de transcrição, quando uma célula usa as informações contidas em um gene, a sequência do DNA é copiada para uma sequência de RNA complementar, que pode ser utilizada depois para compor outra sequência proteica no processo conhecido como tradução.
Além dos processos de transcrição e tradução, o DNA é responsável pela manutenção das características e informações básicas sobre o organismo na divisão celular, possibilitando a replicação da estrutura.
A forma de dupla hélice é essencial para o sucesso dessa função ou seja na divisão celular.
RNA
Enquanto o DNA possui as informações fundamentais para se processar uma nova proteína, ele ainda necessita do auxílio de moléculas intermediárias. E uma delas é o RNA, ou ácido ribonucleico.
LEMBRA DA INTRODUÇÃO DESSE TEXTO?
Assim, a molécula do RNA nada mais é do que uma estrutura complementar de certa região do DNA. É composto por uma única cadeia de nucleotídeos. Entretanto, diferente do DNA, as bases nitrogenadas do RNA são a adenina (A), a guanina (G), a citosina (C) e a uracila (U), esta última substituindo a timina (T) presente na molécula de DNA.
FUNÇÃO DO RNA
A principal função do RNA é permitir que toda a informação contida no DNA possa ser copiada e transportada até as estruturas responsáveis pela elaboração de proteínas. Entretanto, o processo se ramifica, sendo que existem três tipos diferentes de RNA.
RNA Ribossômico (RNAr): este RNA é o principal elemento que constitui os ribossomos, tendo o maior peso e sendo um dos principais responsáveis pela criação de novas proteínas;
RNA Mensageiro (RNAm): junto com o RNAr ribossômico, o RNAm mensageiro também fornece auxílio na síntese proteica, com a orientação da ordem de aminoácidos para a formação das proteínas. Também é o responsável por transportar as informações genéticas provenientes do DNA do núcleo da célula até o citoplasma. Tem peso menor que o RNA ribossômico;
RNA Transportador (RNAt): Como o próprio nome já explicita, o RNAt transportador é o responsável pela função de transporte das moléculas de aminoácidos que farão parte da síntese proteica. O RNAt transporta os aminoácidos até os ribossomos, organela responsável por uni-los, formando, assim, as proteínas. Em comparação com os outros, possui menor peso.
Importância do DNA e RNA
Como é possível perceber ao se analisar as características e funções, tanto do DNA quanto do RNA, é fácil entender que essas estruturas são fundamentais para a existência da vida como a conhecemos. Elas coordenam o desenvolvimento e até o funcionamento de todas as estruturas de um organismo.
Assim, é por meio dessas moléculas que os seres vivos transmitem suas informações, das mais básicas às mais importantes para a manutenção da própria vida. No processo reprodutivo, inclusive, a mistura de características tem como principal agente o DNA, uma vez que os gametas carregam informações de ambos os pais, resultando em um indivíduo único.

Não vou digitar nada sobre considerações finais e nem seria preciso!
Terminamos aqui o nssso semestre, muito obrigado 
Professor José Silvio de Oliveira