Eros - diligitis - lief - lieben - amour- amare - love -любовь-
älskar - 사랑 - 愛してる- Itoshi teru - любов - láska - љубов -amo - cinta - hubun - elsker - amor -
"Ao avesso do avesso do avesso, é ele é um sentimento estranho"
" Numa época linda e cientificamente esplendorosa, tecnologicamente galante, ao mesmo tempo, colide, como um mundo e com uma sociedade humana, política-virtual, daí reflete sombras imagéticas, os embaraços formativos aos abraços com os fantasmas do individualismo e todo tipo de ismos, a tarefa da filosofia perde sua guia. Sua finalidade mais que ensinar uma mosca a sair de dentro da garrrafa, ao trazer a conotação aos fatos, sobretudo, das categorias do amor da felicidade, excelente, fora disso, ela pouco presta quando cria conceitos." Professor José Sílvio de Oliveira
Introdução.
O/a egoísta da política, o/a embusteiro/a da pólis e do social, o/a disfarçado/a de ovelha, o/a encapuzado/a que rouba seu lugar em qualquer fila ou que rouba seu dinheiro em nome sei lá de quem; o/a preguiçoso/a não quer aprender o novo, aquele que não lava o prato após terminar sua refeição, a bonitinha do celular no auge do empoderamento perde a leveza de ser, aliás, aumenta a capacidade de topeira que lhe é peculiar; a cada segundo e, sem experiência fundamentamentaliza o sexo e a beleza plástica de uma flor sem perfume. O namorado, noivo ou casado que espanca sua companheira, viola os direitos das mulheres, isso, quando não mata! A namorada olha desdenhosamente para o namorado da outra pensando que ganhou o troféu, os/as estúpidos/as do rolo, pensam tão-somente em seus interesses: violentam os/as indefesos/as, cultivam a língua fofoqueira, aliás, quando o/a fofoqueiro/a chega, sua lingua já estava ali a mais três dias caluniando. As crianças indefesas são ofendidas por homens e mulheres indigestos. Os/as que vivem de e para seu umbigo; os/as incoerentes do jornalismo do sensacionalismo, os intelectuais e doutores de universidades que pensam que seus títulos lhes trarão ganho e recompensa, os pobres jurístas que corrompe a balança da justiça, os/as gananciosos/as e maldosos: são esses tipos e estilos humanos que carregam no colo o amor, porém transmultado no ódio. Donos e donas do mundo, da sociedade e da cultura, do conhecimento e da ciência.
- Por acaso, alguém conferiu-vos a dignidade de deuses e deusas? Esses/as milhares de personagens transmuta o sentimento do amor em ódio.
Claro, somos homens e mulheres! Pelo menos, que cada uma, cada uma, ao menos um pouquinho, só um pouquinho, tente ser humanos. (Ciência Humana)
O objetivo dessa reflexão é dar conotação ao conceito de amor, escrito no livro, Banquete de Platão (428/427 -348/347), também conhecido, como simpósio, na língua grego antiga: Συμπόσιον. O banquete é um diálogo, ou uma conversa sobre o amor. É um diálogo platônico, talvez, escrito em 380 a. C. Esse texto tem relação direta com o texto Eudaimonia ou Felicidade, publicado aqui e também no "Blog" https://www.blogger.com/blogger.g…(em edição desde maio de 2019)
Esse texto contou com inúmeras e variadas participaçãoes, o incentivo do Dr. Carlos Luciano Montagnoli, professor associado na Universidade Estadual de Londrina, a participação das dicentes de filosofia em educação na UAE/EDU da Universidade Federal de Goiás, de anônimos e anômimas que gentilmente responderam nossa pergunta: o que é o amor numa só palavra? Antes da escrita do texto perguntamos no "Blog" o que seria o amor? As respostas estão todas na nuvem de palavras que corresponde a imagem do texto e os inúmeros nomes. (confira no blog)
Sobre o prefácio de livro o Banquete, a estudante Betariz de Paula, do quinto período Curso de Pedagogia da UFG/REJ, 2019, resumiu assim: no início da obra as dificuldades do autor para elaborar o livro, especialmente, para a apreciação da tradução, teve que servir de conhecimentos e explicações, promovendo assim, a comunicação em relação a maneira como é preparada as edições modernas dos textos grego. O trabalho de estabelecimento de um texto greg antigo é árduo, porém gratificante, e hábil em suscitar profundo interesse e capaz de impressionar, cativar o espírito daquele (a) que se disponha a abordá-lo. O editor moderno compõe-se e incorpora de diversas anteriores nos textos/livros traduzidos para serem reapresentados numa detalhada tentativa de alcançar as ideias que os escritos declaram. A importância do contexto histórico dos documentos é fundamental no entendimento do trabalho, que é seccionado em etapas no seu próprio desenvolvimento. Portanto, devem-se considerar as antigas tradições, sejam elas medievais ou modernas. Os documentos de base são os manuscritos da tradição medieval. Os obstáculos, segundo o autor, são identificados quando, a pesquisa através dos dados e instrumentos de interpretação de diferentes tradições, é que se exerce o esforço da reconstrução de textos que possam representar o mais possível textos de autores (as) dos séculos V ou IV.
De acordo com Beatriz de Paula, No tocante aos escritos de Platão, foram contabiliza os aproximadamente 150 documentos de suas obras. Com o longo e diverso trabalho com sucessivas edições, a partir do Renascimento, eleva-se a quantidade de manuscritos consultados e colacionados, o que dificultava o trabalho crítico. Immanuel Bekker destaca-se pela quantidade de manuscritos que colecionou, 7, sobre os quais baseou sua edição com dois volumes no ano de 1923. Os seguintes críticos e editores então sentiram a indispensabilidade em simplificar o aparato crítico que é resultante de um vasto acervo de documentos. Desta maneira, surge a ideia de remontar à origem de manuscritos medievais e, proceder à sua classificação. As variantes do arquétipo foram agrupadas em famílias, onde, pelas características, busca-se explicar as várias lições que os documentos apresentam, em notas abaixo ou às margens dos textos. Tais escritos eram relacionados à edição erudita, ou seja, representante das preferíveis correntes da tradição antiga dos textos platônicos. As correntes são representadas pelas inúmeras famílias de manuscritos medievais e, logo, produz-se a garantia da continuidade entre a tradição antiga e a moderna,presumivelmente quebrada.
De minha parte, etimologicamente a palavra amor, nosso objeto de pesquisa, deriva da língua latina, que tem até hoje o mesmo significado, tipo, um sentimento de afeição enorme, tipo uma grande paixão, mas, enfatizamos, não confunda paixão como amor! Filosofia é sempre distinção, "quem faz filosofia com sabedoria, na certa apreende a distinguir o porco do leitão"
Sobre a pergunta, o que é o amor? Várias respostas foram encontradas, é energia, é atração, é sentimento, é bioquímica, é amizade, é liberdade.. das muitas respostas encontradas no blog, segue algumas: companheirismo - 2, dedicação, renúncia, conforto, paz, cumplicidade, equidade, solidariedade, convivência - 2, Conforto, cuidado, empatia 3 dedicação, paz, 2, incondicionalidade, energia, encontro de duas almas) 2, genuíno, o amor é muito bom, paz 3, decisão, presente de deus), permissão, liberdade, atração, leveza, empatia ou a prática dessa.
Um pouco da história no livro (Por Samara Ribeiro Lawisch): a ida a casa de Agatão.
Aristodemo ao encontrar Sócrates todo arrumado, lhe perguntou, onde esse iria, já que estava bem arrumado, sabse que Sócrates nem sempre utiliza roupas estilizadas, ele anda sem calçado até. Sócrates respondeu:- vou a um jantar na casa de Agatão, por isso me arrumei todo pra ir belo, na casa de outro belo. Sócrates mesmo sabendo que Aristodemo não tinha sido convidado para o jantar, assim mesmo, o convidou. Aristodemo aceitou o convite, porém, Sócrates teria que explicar essa nova situação. Sócrates então exclamou:-vamos e até lá decidirmos o que vamos dizer. Puseram-se então a caminho da festa. Sócrates caminhava distraído parecia que estava longe com seus pensamentos, até que ele disse a Aristodemo que o mesmo, andasse mais rápida. Aristodemo chegou primeiro na casa de Agatão, a porta da casa do anfutrição estava aberta, um dos servos lhe avistou e o levou ao encontro dos outros convidados. Agatão ao vê-lo exclamou:- que bom que você veio para jantar conosco, ontem procurei você para te convidar, mas não o encontrei, porque você não trouxe Sócrates? e Aristodemo respondeu:- eu fui convidado por ele, porém no decorrer do caminho o mesmo mandou que eu andasse mais rápido, assim cheguei primeiro. Agatão então exclamou:-Mas cadê esse homem então, não sei respondeu Aristodemo, Agatão confiou a um dos servos para procurá Sócrates. Logo após o servo voltou, e disse que Sócrates estava na frente da casa do vizinho, e que se recusava ir até lá. Agatão achou estranha a atitude de Sócrates, e disse ao servo não desista de chama-ló até que ele venha. Aristodemo então exclamou:- deixa Sócrates, se ele não veio deve ser porquê está querendo ficar sozinho. Agatão então acatou o pedido de Aristodemo, e disse aos servos que servissem os convidados, todos começaram a jantar, menos Agatão que ficou reclinável em seu divã, logo em seguida Sócrates resolveu ir até lá. Agatão quando o viu disse:- Sócrates venha até aqui e reclina-te ao meu lado para que eu desfrute da tua sábia ideia de ficar lá parado na frente da casa do vizinho, porque é claro que você tem uma explicação para isto. Então Sócrates exclamou:-que seria muito bom se o sábio conpartilhase um pouco da sua sabedoria com aqueles que não sabem nada. Sendo assim, Aristodemo falou:- fica aqui do meu lado, pois sei que eu serei cheio de uma bela e vasta sabedoria, já a minha é um pouco duvidosa e ordinária, já a tua é brilhante e muito desenvolvida e brilhou tanto na tua juventude, que uns trinta mil gregos testemunharam isto que digo. Mas apronta-te para jantar que depois decidiremos sobre a minha e a tua sabedoria, e será o Dioniso o juiz. Sócrates então jantou com os outros, cantaram louvores aos deuses, e fizeram os ritos de costume. Logo após começou uma reunião e os discursos.
Disse Eriximaco, - o discurso que vou fazer não é meu más de Fedro. Ele sempre diz irritado que é estranho que o AMOR um deus tão grande e venerável não tenha hinos de Loures, e nenhuma composição poética. Que ao ler o livro de um sábio, até o sal recebe elogios, por sua utilidade. Já o AMOR nenhum homem até aquele momento teve a coragem de celebra-ló dignamente, um deus tão grande sendo negligenciado desta forma. E Fedro tem razão em dizer tudo isto. Eriximano então propôs um concurso, onde cada um deveria fazer um discurso de louvor ao AMOR o mas belo possível. E que Pedro deveria ser o primeiro, pois o mesmo é quem teve a ideia. Sendo assim todos concordaram. Pedro então começou a falar que o AMOR era um grande deus, que era admirado pelos homens e também pelo deuses, não só por ter vários títulos, mas também por sua origem, por ser o mais antigo dos deuses e também o mais honroso.
(O elogio ao amor, pela estudante Andressa Lopes)
Estando todos os convidados na casa de Agatão a história começa a desdobrar: eles, em uma reunião, na qual bebiam e cantavam hinos em adoração aos deuses. Logo, começam falando sobre bebida, - alguns não são capazes de parar de beber e que somente Sócrates tem essa capacidade. Resolve eles o seguinte: combinar de beber, mas de não se embebedarem e começarem logo a reunião. Eríximaco, outro personagem, diz a Fedro: - sempre diz como é estranho as pessoas adorarem tanto os deuses com hinos e pães, e não adorarem assim o amor que é algo tão grande. Diz também que nenhum poeta fez uma composição poética para ele, que ele é algo tão grandioso que até hoje nenhum homem teve coragem de celebra-lo de forma merecida. Eríximaco propõe que da esquerda para a direita cada um deve fazer um discurso de louvor ao amor. E Sócrates diz que ninguém se voltara contra a ideia de Eríximaco de que todos falassem sobre o amor. Fedro começa a fazer seu elogio ao amor.
Segundo ele, primeiro nasceu o caos e depois do caos nasceu a terra e o amor. Que o amor entre os deuses é o mais antigo e que a melhor coisa é entrar na mocidade como um amante. O amor deve guiar toda a vida do homem que está pronto para vive-la nobremente. Todo homem que ama, ao fazer um ato vergonhoso não se envergonharia tanto pelo pai ou amigos quanto por seu amado. A morrer pelo amor, só entende quem ama.
A reflexão da estudante Adriana Lima até o momento: o amor, ali, é entendido como algo simples, mas nas suas determinações são complexas.Assim o amor é destinado em duas partes a feia e bela. Ali, o amor considerado feia seria se humilhar, para a estudante Adriana, suplicar, buscamos o amor no dinheiro ou na beleza do corpo e etc. Isso não é amor são atitudes que se tornam feias. Já o amor belo seria entre dois indivíduos e que precisam ser construindo e ser unidos, sendo justo um com o outro para ser formar o bom e assim se tornarão sábios, um dos amores aqui está: o amor do saber!
Fedro (Por Isadora)
A estudante Isadora continua a explicar a história: Fedro em uma conversa com Aristodemo afirma que antes d
e conversar com Sócrates, gostaria de falar o que seria dito e começa afirmando que a única maneira correta de qualquer elogio a qualquer pessoa é no discurso, em seguida diz que primeiro louvemos o Amor em sua natureza assim tal como ele é, e depois seus dons, acrescenta que o Amor é de todos os deuses o mais feliz porque é o mais belo da forma que exatamente é, entre tantos outros deuses.
O amor é o mais jovem dos deuses, uma vez que vence o tempo, logo a velhice e possui uma delicadeza, porém é necessário um poeta assim como Homero para mostra tal delicadeza, qualquer um pode ser poeta, porém é necessário que o Amor o toque. Segundo Aristodemo o amor permanece onde houver lugares floridos e bem perfumados, além de possuir coragem e ser justo.
Em seguida, Sócrates afirma que não seria capaz de proferir algo tão belo, uma vez que refletindo sobre o discurso realizado por Aristodemo percebeu não sabia verdadeiramente o que era o Amor, achava que os elogios deviam dizer sempre a verdade, mas o importante é a preocupação de sempre procurar dizer tudo com muito Amor.
(Para a estudante Joana)
O texto relata e debate sobre o amor á sua natureza e origem, ail expressa o que é belo sobre ele,da vontade que todos os homens ou mulheres que o amor deve ser comum, em que todos e todas devem o quere e desejar, querem ter sempre, pois é bom, e o desejo que todos querem ter e que não é tudo que se é chamado de "amor" (coisas). ´Pois o amor ele nos remete vários caminhos seguir, de ter o amor como sempre algo bom, também se diz de como esse amor é gerado e concebido do corpo e da alma gerando o nascimento dessa beleza, da luz que transborda e afasta o sombrio ou a escuridão.
Onde o amor dos animais na sua concepção em gerar sua criação que sempre deixará uma nova especie em lugar do novo.
O debate sobre o amor (Por Marisa Cardoso)
Para a estudante Marisa, o debate sobre o amor prossegue tranquilamente, em seu discurso sobre o amor, Sócrates afirma que todo homem deve honrar o amor e cultivá-lo. Além disso, o mesmo elogia o poder e a virilidade do amor.
Depois que Sócrates assim falou, ouve-se a voz de Alcibíades no pátio, no qual este apresenta-se embriagado e pede que o leve para junto de Agatão. O mesmo ainda questiona se estando embriagado o receberiam. Todos o convida para entrar e Agatão chama-o, chegando a Agatão Alcibíades coroa o mesmo. Alcibíades ao ver Sócrates naquele lugar, questiona ao mesmo o porquê de estar ali, ao ouvir este questionamento Sócrates pede para Agatão o defender e reconciliar ele e Alcibíades, caso isto não aconteça e se Alcibíades o insultar ele usará a violência.
Após isso, Alcibíades bebe mais um copo e oferece a bebida para Sócrates, sendo que este aceita. Enquanto bebem, Eriximaco pede para Alcibíades.pede para Alcibíades proclamar um discurso sobre o amor, em seguida Sócrates que está a sua direita e assim por diante seguindo esta ordem. Alcibíades se nega e começa a falar um pouco de Sócrates, ressaltando que quando o mesmo fala todos ficam empolgados e auturdidos ao ouvi-lo. Além disso, ressalta também que os discursos de Sócrates são fortes e quando ele (Alcibíades) os escuta suas lágrimas escorrem e isso só acontece ao ouvir Sócrates.
De acordo com a pesquisa da estudante Patricia Ferreira: cada convidado presente no banquete oferecido por Agatão, faz um discurso para elogiar o “amor”. Porém, nesta parte do livro é a vez do anfitrião Agatão fazer o seu discurso sobre o deus Eros (deus do amor) e sobre o amor. Agatão inicia o seu discurso criticando os seus antecessores, pois segundo ele, estes somente enalteceram o que o deus do amor faz com o homem, então ele decide falar sobre os dons do amor e suas virtudes. Para o poeta “ Agatão”, Eros seria o mais jovem entre todos os deuses e seria marcado por sua beleza e suas virtudes (a justiça, o equilíbrio, a coragem, a bravura, a sabedoria e várias outras), discursa também sobre os atributos de Eros, dizendo que o amor é belo, que o amor atrai o belo, que o amor é o mais feliz. Entretanto, Agatão atribui ao amor todas as perfeiçoes imagináveis.
Afirma a estudante Tacita Manara, em certo momento a reflexão sobre o amor tem nova conotação, explica ela: Reuni do livro o banquete pág 41 à 44 Sócrates teve um diálogo com Diotima aonde eles falaram sobre o amor animal e humano e da reprodução que se dá em torno disso.O texto aborda muito sobre o amor em suas diversas formas , até sobre um amor impossível que estava sendo vivido por Sócrates,ele e seus discípulos enquanto bebem dialogam e relatam sobre amores e como o amor é o primeiro dos sentimentos e foi surgido do caos (explosão).
A história prossegue pela estudante Lais.
Durante grande parte da história aconteceu o debate ou a reflexão sobre definição do amor e sobre suas diversas faces, como a diferença do amor de um amante com o amor de um amado, algo que me deixou um pouco pensativa, sobre a definição que tinha pra mim sobre o amor. E como diz alguns personagens do livro o amor é o Deus mais antigo de todos, desde a criação da terra, aonde a firmamento a amor. No entanto ao final do livro, aonde todos se encontram já se encontram embriagados, Socrates depois de todos debates sobre a temática, passa a madrugada inteira refletindo e quando o sol aparece na linha do horizonte de pouco a pouco os personagens vão adormecendo.
A reflexão da estudante Sueli Machado: o amor não está apenas nas almas dos homens, não é apenas para os jovens mas para qualquer criatura. O duplo amor se caracteriza no sadio e o mórbido são cada um reconhecidamente um estado diverso e dessemelhante. Deve-se saber transformar, de modo que se adquira um em vez do outro, que saiba tanto suscitar amor onde não há mas deve haver, quando eliminar quando há. É preciso ser capaz de fazer com que os elementos mais hostis no corpo fiquem amigos e se amem mutuamente. Combinação de discordantes, enquanto discordam, é impossível, é inversamente o que discorda e não combina é impossível harmonizar. Na própria constituição de uma harmonia e de um ritmo não é nada difícil reconhecer os sinais de amor.Os homens moderados ou as mulheres e para que esse ou essas mais moderados se tornem, os que ainda não sejam, deve-se aquiescer e conversar o seu amor, que é o belo, o celestial. Tanto na música então, como na medicina e em todas as outras artes, humanas e divinas, na medida do possível, deve-se conservar um e outro amor. Toda impiedade, com efeito, costuma advir, se o amor moderado naonse aquiesce nem se lhe tributa honra e respeito em toda ação, e sim ao outro, tanto no tocante aos pais, vivos e mortos, quanto aos deuses, e foi assim que se assumiu a arte divinatória produtora de amizade entre Deus e homens, graças ao conhecimento de todas as manifestações de amor que, entre os homens, se orientam para a justiça divina e a piedade. Assim múltiplo e grande, ou melhor, universal é o poder que em geral em todo o amor, mas aquele que em torno do que é bom se consuma com sabedoria e justiça, entre nos como entre os Deuses, é o que tem o máximo poder e toda felicidade nos prepara, pondo-nos em condições de não nós mantermos convívio e amizade, como também com os que são mais poderoso que nós os deuses.
Considerações finais!
Precisa?
Obrigado meninas, pedagogas em potencial do turno do matutino (primeiro semestre) de 2019, beijo em cada coração!
Até daqui a pouco para finalizarmos a disciplina!
Diálogos / Platão ; seleção de textos de José Américo Motta Pessanha ; traduções e notas de osé Cavalcante de Souza, Jorge Paleikat e João Cruz da Costa – 2. ed. – São Paulo : Abril Cultural, 1983.
Nenhum comentário:
Postar um comentário